O primeiro programa de pós-graduação do CCN foi o Mestrado em Química, criado em 1999, seguido dos programas de mestrados acadêmicos: Física (2008), Matemática (2009), Ciência da Computação (2011), Arqueologia (2011) e Ciência dos Materiais (2010), este último migrou para o Centro de Tecnologia no ano de 2015 com a denominação Ciência e Engenharia dos Materiais.
Na ocasião da criação do Mestrado em Química (PPGQ), o corpo docente permanente do programa contava com apenas 08 (oito) participantes, sendo todos eles vinculados a UFPI. Logo no primeiro ano após a criação do programa, de 1999 a 2000, observou-se um acréscimo na produção docente (de 5 para 11 publicações), porém a média da produção docente/ano (0,90) era inferior à média nacional (1,52) da época. Esses números iniciais do PPGQ, guardando suas devidas proporções, não foram tão diferentes daqueles dos outros programas criados no CCN. No entanto, esse resultado serviu de motivação para impulsionar os esforços dos nossos profissionais, buscando melhorar os indicadores, para que pudéssemos consolidar os programas e assim, pleitear programas em nível de doutorado, contando sempre com os incentivos institucionais e parceiras com outras instituições.
Hoje, na pós-graduação, o CCN conta com 09 (nove) programas de pós-graduação, sendo 04 (quatro) em nível de doutorado: Química (2014), Física (2018), Matemática (2019) e Ciência da Computação (2019), este em associação com a UFMA; 05 (cinco) em nível de mestrado acadêmico (Arqueologia, Ciência da Computação, Física, Matemática e Química) e 02 (dois) em nível de mestrado profissionalizante, em Matemática (2011) e Física (2014). Nos últimos anos, os programas de pós-graduação ligados ao CCN tiveram um avanço significativo, tanto na quantidade, quanto na qualidade das nossas produções.
Apesar de todas as dificuldades vividas nos últimos anos, seja pela situação política do país e pela pandemia da COVID-19 e suas consequências, seja pela falta de recursos para financiar pesquisas, pelos cortes de bolsas na pós-graduação e de iniciação científica, pela situação precária de laboratórios, com falta de técnicos para manipular equipamentos, falta de recursos para manutenção dos equipamentos e falta de insumos (que muitas vezes obrigam nossos pesquisadores a adquirirem insumos com outras fontes de recursos financeiros), e graças às parcerias firmadas com outras instituições e, principalmente, graças à força de vontade de nossos pesquisadores, nossos números científicos tem melhorado significativamente, principalmente no tocante às bolsas de produtividade em pesquisa. No último edital do CNPq, do total de pesquisadores da UFPI contemplados com bolsas, 51,5% foram destinadas para pesquisadores lotados nos cursos do CCN. E ainda: de todos os bolsistas (CNPq e UFPI) de produtividade em pesquisa da nossa instituição atualmente, 40% são pesquisadores (clique aqui) lotados neste Centro, o que demonstra a grande afinidade dos pesquisadores vinculados ao CCN com o desenvolvimento de pesquisas científicas e inovação tecnológica.
Fonte:
https://sigaa.ufpi.br/sigaa/public/curso/lista.jsf?nivel=S&aba=p-ensino