Nesta quarta, 24 de março, comemora-se o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Frente a essa data e temática importante, o Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde), em colaboração com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), no Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB/Picos), produziu uma cartilha completa trazendo a definição, a forma de transmissibilidade, sintomas, prevenção, diagnóstico e tratamento. A doença é infecciosa e muita antiga na sociedade, afetando principalmente os pulmões. A transmissão ocorre por via respiratória, como a fala e espirro, por exemplo.
O material, resultado do esforço coletivo do Grupo de Trabalho de Doenças Negligenciadas, ainda pontua quais são os grupos sociais mais atingidos pelo problema, entre eles estão: pessoas portadoras do vírus HIV, as que vivem em situação de rua, entre outras. Entre os principais sinais de alerta para a contaminação com a doença, é importante ficar atento à tosse permanente por três semanas ou mais e febre durante a tarde.
A prevenção é possível e acontece por meio da vacinação com BCG, diagnóstico precoce e a adoção de todas as medidas de higiene pessoal (como lavar as mãos). A professora Katrine Cavalcanti, doutora em patologia humana, atua na coordenação do GT. Ela explica que a tuberculose faz parte de um grupo de doenças consideradas negligenciadas e, que apesar da facilidade em serem combatidas, demandam esforços das equipes de saúde, das instâncias governamentais, mas não recebem a devida atenção.
Katrine Cavalcanti, doutora em patologia humana e coordenadora do GT de Doenças Negligenciadas
Ainda segundo a professora, durante a pandemia da Covid-19 as ações de combate a outras doenças acabaram por ficar “estacionadas”. Ela acrescenta que trabalhar a promoção da saúde cumprindo os protocolos de biossegurança, de modo que a comunidade esteja informada, sem ser colocada em risco, exige que as equipes de saúde utilizem novas ferramentas e estratégias para que essas informações confiáveis cheguem até a comunidade, em combate às informações falsas. É nesse aspecto que a cartilha se caracteriza como "uma oportunidade de refletir e demonstrar a importância do trabalho interprofissional dentro das universidades, comunidade e serviços de saúde”, explica Katrine.
Membros do PET-Saúde do Campus de Picos
Sobre o Programa
O PET Saúde - Interprofissionalidade é composto por uma equipe multiprofissional e suas ações são pautadas nas práticas colaborativas. Ou seja, em vez de ações isoladas de cada profissão, há um trabalho em conjunto de forma complementar, garantindo o princípio da integralidade inerente ao SUS.
Além da professora Katrine, o Programa ainda conta com outros integrantes: Profª Márcia Beserra - tutora; Taynara Batista - preceptora fonoaudióloga; Kamila Magalhães - preceptora enfermeira; Juliane Leal - preceptora nutricionista; Sâmia Martins - preceptora nutricionista; Francisco Douglas Barros - estudante do curso de nutrição; Paulo Vitor Oliveira - estudante do curso de medicina; Pryscila Oliveira - estudante do curso de enfermagem; Sara Ribeiro - estudante do curso de enfermagem; José Clemente Último - estudante do curso de medicina; Jardel da Costa - estudante do curso de nutrição; Eliakim da Silva - estudante do curso de nutrição e Michely de Carvalho - estudante do curso de nutrição
Confira a cartilha completa aqui.