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Curiosidade no SaLiPI: A volta dos vinis?

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Na 13ª edição do SaLiPi também tem espaço para quem gosta de discos

Para quem pensa que o disco de vinil acabou com a popularização do Compact Disc (CD) nos anos 90, a tecnologia ganhou força e no final de 2009, os LPs voltaram a ser produzidos no Brasil. A 13ª edição do Salão do Livro do Piauí (SaLiPI) dispõe de um espaço reservado para os amantes da cultura dos bolachões. Por lá estão presentes cerca de 400 discos, de cantores nacionais a internacionais, que representam desde o ritmo do jazz à música popular brasileira.

Daniel Henrique e Dênis Barbosa administram o estande de vendas de vinis

Segundo o administrador do estande, Dênis Barbosa, a procura de vinis no exterior foi o motivo que ocasionou a reabertura da indústria brasileira. "Como a indústria dos Estados Unidos e Europa não pararam, muitos colecionadores começaram a importar discos de lá. Os empresários brasileiros notaram a demanda de um mercado, e a oportunidade de servir um grupo que não era atendido. Com a reabertura da fábrica no nosso país, os vinis ficaram mais baratos, possibilitando que os artistas contemporâneos pudessem lançar também seus trabalhos no formato LP, e consequentemente, o público jovem pode ter acesso a eles", destacou.

Foram levados cercas de 400 discos de vinis

É cientificamente comprovado que o som do vinil é mais complexo e amplo que qualquer outra mídia de áudio. Artistas brasileiros como Nação Zumbi, Chico Buarque, Criolo já estão também trabalhando com discos de vinil. "Se forem fazer um vinil a partir de uma matriz de CD, o produto será melhor que o primeiro. E para o deleite dentro de casa, ao colocar o disco para tocar, é possível notar a qualidade sonora", completou Dênis.

Já outras pessoas não só se preocupam com a qualidade sonora, mas com o valor afetivo que a aquisição do disco constitui. "Por ser um objeto antigo, ele pode lembrar momentos importantes da vida de alguém, trazer recordações, e para quem vivenciou isso é importante preservar", comentou o estudante Germanno Marques.

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