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Biotec/UFPI recebe pesquisa internacional sobre milho e soja transgênicos

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

A pesquisadora Portuguesa, Mestre em Controle de Qualidade (Faculdade de Farmácia da Un. do Porto) Alexandra Plácido, que realiza doutoramento no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP, Porto, Portugal) realiza missão de mobilidade no Biotec/UFPI (Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia) neste mês de maio/2015. Nesta estadia, além de apresentar palestra no "I Congresso de Doenças Negligenciadas e Reermergentes"  desenvolve experimentos laboratoriais na área de marcadores moleculares de milho e soja transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados, OGMs).

Doutoranda Alexandra Plácido (Esquerda) e a Biomédica Andreanne Vasconcelos (Mestranda em Biotecnologia) em experimentos no Biotec/UFPI. 

OGMs ou organismos transgênicos são aqueles que recebem materiais genéticos de outros organismos, mediante o emprego de técnicas de engenharia genética. O estudo objetiva avaliar a presença de OGMs em alimentos e rações, promovendo assim a investigação e o desenvolvimento de novas metodologias, para triagem e identificação de organismos transgênicos, autorizados e não autorizados, como por exemplo, os biossensores (Genossensores e Imunossensores). No Brasil, diferente da Europa, a prática de alimentos modificados geneticamente é utilizada em grande escala. O Brasil ocupa hoje o segundo lugar entre os países que mais cultivam variedades geneticamente modificadas de grãos e fibras do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Alexandra Plácido apresentando palestra no evento que ocorreu entre 14 a 17 de maio na UFPI de Parnaíba sobre o tema de Genossensores e Imunossensores (http://www.deltacientifica.com.br/condoner/). A doutoranda do projeto inclusive foi premiada na seção de pôster com o primeiro lugar. 

Alexandra Plácido integra o projeto europeu GMOsensor ("Monitoring Genetically Modified Organisms in Food and Feed by Innovative Biosensor Approaches"), que faz o Monitoramento de Organismos Geneticamente Modificados em alimentos e rações, recorrendo a abordagens inovadoras através da utilização de biossensores. Este projeto tem cerca de 90 pesquisadores de graduação, especialização, mestrado e doutorado, e tem como parceiros na América do Sul, o Brasil e a Argentina. O projeto é coordenado pela Profa. Dra. Cristina Delerue Matos do ISEP. No Piauí, existe a parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), com docentes de Teresina (Depto. Química) e Parnaíba (Biotec).

No Biotec/UFPI, sob a coordenação do Prof. Dr. José Roberto Leite, Alexandra Plácido está realizando experimentos em sistema de cromatografia líquida para purificação de peptídeos marcadores de OGMs de milho e soja, para validação de trabalhos computacionais e para posterior desenvolvimento de imunosensores. Os frutos da parceria começam a avançar para as publicações, como uma produção recente publicada no periódico internacional "Peptide Science" em 2015. Neste trabalho, onde a primeira autoria da Dra. Mariela M. Marani do CEMPAT/Argentina desenvolve ferramentas in silico (computacionais) para a geração de antígenos marcadores de OGMs, neste trabalho além do Biotec/UFPI e da Argentina, participaram pesquisadores da Universidade do Porto, ligados a rede REQUIMTE da Faculdade de Farmácia. (http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/bip.22609/abstract).

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