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Animais silvestres são encontrados com frequência na UFPI

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Caminhando pelos diversos centros da Universidade Federal do Piauí (UFPI) é possível observar a vegetação maciça, que atribui um ar de sustentabilidade e conforto ao ambiente. A Instituição, além de representar um espaço acadêmico, constitui uma das maiores áreas verdes de Teresina.

A preservação de bosques naturais atrai animais silvestres que dependem dos recursos disponíveis nessas áreas para sobreviverem. Das espécies encontradas em mata fechada e que já foram vistas na UFPI, destacam-se as iguanas, cotias, saguis, bichos-preguiça e até cobras. Para os universitários é corriqueiro se deparar com saguis na copa das árvores. Vale lembrar que eles não representam nenhum perigo.

Foto: Nataly Sousa

Para o Prof. Dr. Paulo Marques, médico do Hospital Veterinário Universitário (HVU), é importante que as pessoas respeitem o comportamento e o espaço dos animais. "Já existe uma grande produção de vagens e frutas dentro da mata, eles têm os meios para poder se manter e é por isso que nós não fazemos nenhuma interferência. Extinguir a vida desses animais vai ter consequências diretas na vida do homem. Por um lado eles nos protegem," pontua o professor.

A área verde abrange o Campus Ministro Petrônio Portella, no Bairro Ininga, e o Centro de Ciências Agrárias (CCA), localizado no Bairro Socopo. A área chega a interagir com o Parque Zoobotânico de Teresina, portanto há deslocamento de animais entre os dois espaços. A Universidade possui autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) para criar emas, catetos e cotias para a realização de estudos. Esses animais são acompanhados e estão sob vigilância e cuidados de uma equipe profissional multidisciplinar.

Foto: Ton Rodrigues

Recomendações em contato com os animais

O professor Paulo Marques orienta as pessoas que encontrarem animais nas dependências da UFPI, a não se aproximarem deles, agredi-los ou alimentá-los. Ele esclarece que esses animais não representam risco se não forem perturbados. "As pessoas costumam dar um pedaço de pastel, salgados ou qualquer alimento. Nossas comidas são condimentadas e eles não estão habituados a se nutrir através disso", destacou.

Segundo o professor, estabelecer vínculo com algum animal silvestre pode torná-lo domesticável, deixando-o em risco de ser capturado ou agredido. O necessário é saber respeitar o espaço do animal.

Foto: Nataly Sousa

Agradecemos a colaboração do perfil no instagram @sigaufpi pela mobilização dos alunos da UFPI, autores das fotografias que ilustraram essa matéria.

Foto destaque: Ton Rodrigues

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