Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias - UFPI > Bosque de emas é atração na UFPI
Início do conteúdo da página

Bosque de emas é atração na UFPI

Imprimir
Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Para quem caminha em direção à Reitoria da Universidade Federal do Piauí (UFPI), a presença de um criatório de emas (Rhea americana) desperta curiosidade. Nos finais de semana, o espaço chega a ser local de visita para crianças e adultos interessados em ver as aves.

Consideradas rápidas e de médio-porte, as aves são nativas da América do Sul, presentes desde o Rio Grande do Norte à Patagônia, no Chile. O criatório da Universidade tem 39 emas, sendo 25 machos e 14 fêmeas. Um comportamento que chama a atenção destes animais é que os machos são os responsáveis por chocar os ovos, o período fértil acontece entre os meses de abril a novembro.


Durante a época de reprodução, as emas são altamente protetoras com seus filhotes e, ao se sentirem ameaçadas, podem atacar. Portanto, é preciso ter cuidado, evitando cores vibrantes ou objetos chamativos. As aves são naturalmente curiosas e despertas por cores fortes, o que leva o animal a se aproximar do que lhe chama a atenção.

O espaço próximo à Reitoria existe há dois anos, mas o estudo com as emas já é desenvolvido há cerca de 10 anos. O criatório anterior ficava no Centro de Ciências Agrárias (CCA), junto com outros animais, como catetos, cotias e outras espécies silvestres que invadiam os ninhos e danificavam os ovos, o que ocasionou com a mudança. A criação faz parte do Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres (NEPAS). Parte dos animais veio por meio de parcerias com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

De acordo com o coordenador do NEPAS, Prof. Dr. Paulo Marques, a criação visa estudar o comportamento destes animais e a possível alteração por conta da ação do homem na natureza. "Hoje, dificilmente vai se encontrar uma ema solta no sul do Piauí, lá pelo Mato Grosso e cerrado é possível que elas apareçam. É preciso ver os impactos do desaparecimento de espécies como essa nesses locais", explicou o coordenador.

 

Fim do conteúdo da página