Professores da UFPI participam do I Simpósio de Doenças Infecciosas da Fiocruz Piauí

I Simpósio de Doenças Infecciosas da Fiocruz Piauí. Foto: Fiocruz Piauí

Os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Carlos Henrique Nery e Maria do Socorro Cruz, integraram a programação do I Simpósio de Doenças Infecciosas da Fiocruz Piauí, realizado entre os dias 16 e 18 de junho. O evento reuniu pesquisadores, docentes e estudantes de diversas regiões do país com o objetivo de promover a integração científica por meio da troca de conhecimentos e experiências.

A mesa de abertura teve como tema “O Programa Brasil Saudável e o desafio de eliminar doenças socialmente determinadas”, marcando o início de uma programação diversificada, que incluiu palestras e mesas-redondas sobre o avanço das doenças infecciosas causadas por fungos.

Professor Carlos Henrique Nery

O professor Carlos Henrique Nery ministrou a palestra “Da infecção à morte: uma revisão na patogênese do calazar”, abordando aspectos críticos da evolução da leishmaniose visceral.

Para o professor Carlos Henrique Nery, a realização de eventos científicos como esse é essencial para garantir a atualização constante dos profissionais de saúde. “É preciso que os órgãos avaliadores e empregadores incorporem a educação permanente como um componente obrigatório nas carreiras profissionais, visando à oferta de um serviço de maior qualidade. A qualidade deve ser pauta permanente nos sistemas de saúde. Médicos e demais profissionais precisam estar atualizados, utilizando as melhores evidências científicas em suas práticas clínicas, sempre baseados nas recomendações médicas fundamentadas no conhecimento científico”, destacou.

Professora Maria do Socorro Cruz

Já a professora Maria do Socorro Cruz, coordenadora de infraestrutura de pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PROPESQI/UFPI), participou da mesa-redonda sobre “Leishmaniose visceral”, na qual apresentou a exposição “Desafios do tratamento da leishmaniose visceral canina”

Em sua fala, a professora Maria do Socorro Cruz frisa a importância da participação dos estudantes, uma vez que eles serão os cientistas da nova geração. “Envolver esses jovens em pesquisas nas áreas de doenças negligenciadas é essencial para formar profissionais comprometidos com a transformação da realidade local. Isso fortalece a ciência regional e garante uma atuação contínua e significativa, especialmente em nosso Estado”, enfatiza.