Recursos obtidos beneficiaram infraestrutura de pesquisa da UFPI
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) teve três subprojetos aprovados no resultado preliminar da chamada pública PROINFRA “Desenvolvimento Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste (NNECO 2024)”. Com o objetivo de fortalecer a infraestrutura de pesquisa nas regiões contempladas, a UFPI garantiu um financiamento total de R$ 14.881.213,50 para a implantação e expansão de laboratórios nos departamentos de Computação, Biofísica e Fisiologia, além do curso de Engenharia de Materiais.
A UFPI alcançou a quarta colocação entre as 31 instituições contempladas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sendo uma das sete instituições a obter a aprovação do número máximo de três subprojetos. O resultado preliminar foi divulgado na terça-feira, 6 de maio. A iniciativa é promovida pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Reitora da UFPI, Nadir Nogueira
A reitora Nadir Nogueira celebrou a aprovação e parabenizou os coordenadores das propostas e a coordenadora de Infraestrutura de Pesquisa da PROPESQI, Socorro Cruz, pela condução do processo na UFPI. “Vai ampliar a nossa plataforma de pesquisa, dando sustentabilidade às pós-graduações e repercutindo na graduação. Você cria um ambiente de pesquisa muito mais favorável para a inovação e para que se produza conhecimento e tecnologias que possam ser traduzidas em ações para o desenvolvimento do Estado e melhoria da qualidade de vida da população”.
Pró-reitor da PROPESQI, Rodrigo Veras
Para o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Rodrigo Veras, os recursos obtidos por meio do edital representam um impulso significativo para o desenvolvimento regional, além de fortalecer a prática científica e fomentar novas descobertas. "No caso da UFPI, os projetos contemplam áreas estratégicas, como os estudos em inteligência artificial, pesquisas aplicadas à saúde, com foco específico no câncer, e a ampliação do conhecimento sobre a estrutura e as propriedades de materiais voltados à produção de novas tecnologias", destaca.
Coordenadora de Infraestrutura de Pesquisa da PROPESQI, Socorro Pires e Cruz
Socorro Pires e Cruz, coordenadora de Infraestrutura de Pesquisa da PROPESQI, ressalta que a aprovação representa uma conquista significativa para a Instituição e sublinha o excelente desempenho da UFPI no processo seletivo. "Pela primeira vez na história da Universidade, obtivemos um subprojeto com nota 5, a pontuação máxima concedida pela agência FINEP. Agora, contamos com três projetos altamente avaliados, que deverão ser implementados em conjunto com seus respectivos coordenadores", frisa.
Projetos aprovados
- IA-NCAD - Implantação de Infraestrutura Multiusuário de Inteligência Artificial para Pesquisa no Núcleo de Computação de Alto Desempenho da UFPI NCAD/UFPI, sob a coordenação do professor André Castelo Branco Soares, do Departamento de Computação/CCN (valor recomendado: R$ 4.999.890,12);
- LABBIOS - expansão do Laboratório Multiusuário de Biomarcadores e Bioativos em Saúde, com a coordenação do professor Paulo Michel Pinheiro Ferreira, do Departamento de Biofísica e Fisiologia/CCS (valor recomendado: R$ 4.881.323,42); e
- HRTEM-UFPI - Laboratório Multiusuário de Microscopia Eletrônica de Transmissão de Alta Resolução da UFPI, coordenador pelo professor Anderson de Oliveira Lobo, do Curso de Engenharia dos Materiais/CT (valor recomendado: 5.000.000,00).
Chamada PROINFRA Desenvolvimento Regional 2024
A Chamada PROINFRA Desenvolvimento Regional tem como foco a redução das assimetrias no campo científico nacional e o fomento à pesquisa por meio da modernização e ampliação de estruturas e equipamentos. O edital estabelece que cada instituição pode submeter até três subprojetos, que serão avaliados de acordo com o limite de recursos disponíveis.
Os principais objetivos da chamada são: implantar infraestrutura de pesquisa nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, visando à criação de um ambiente propício ao desenvolvimento científico e tecnológico, com qualidade reconhecida; impulsionar o desenvolvimento de pesquisas nessas regiões, por meio da formação de redes colaborativas; e reduzir as desigualdades regionais, incentivando a formação, o desenvolvimento e a fixação de recursos humanos qualificados nessas localidades.