Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha foi o primeiro a defender sua dissertação em 12 meses no PPG em Enfermagem
O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) alcançou um marco significativo ao realizar, no dia 29 de janeiro, a primeira defesa de Mestrado de um aluno após 12 meses de ingresso no Programa. O evento marca um avanço importante na integração entre os cursos de graduação e pós-graduação da instituição.
Desde o início do quadriênio 2021-2024, o PPGENF implementou o projeto, com o objetivo de estreitar os laços entre a graduação e a pós-graduação. Nesse projeto, os ingressantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem foram apresentados às atividades do programa, incluindo as metas de ensino, pesquisa e extensão. O projeto visa construir um currículo mais competitivo e integrador, incentivando os estudantes a se envolverem em atividades acadêmicas desde os primeiros anos do curso.
Além disso, o PPGENF fez a atualização do Regimento com base na Resolução 658/2024 do CEPEX/UFPI, alinhando-se às novas exigências e expectativas acadêmicas. O sucesso dessa integração foi demonstrado na defesa de Mestrado do discente Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha, orientado pela professora Lidya Tolstenko Nogueira.
Na foto, a coordenadora do PPGEnf, Rosilane Magalhães, ao lado do Mestre em Enfermagem, Álvaro Sepúlveda Carvalho Rocha
Álvaro, que ingressou no Mestrado com uma trajetória destacada, iniciou seu percurso acadêmico com iniciação científica no segundo semestre da graduação, participou ativamente de atividades de extensão, e esteve presente em diversos eventos científicos, tanto nacionais quanto internacionais. Essas ações resultaram em publicações em periódicos de alto impacto, fator que contribuiu diretamente para sua entrada no Mestrado e, posteriormente, o posicionou para o Doutorado.
A professora Rosilane Magalhães, coordenadora do PPGENF, destacou a importância da integração entre a graduação e a pós-graduação, ressaltando o acolhimento dos docentes da graduação aos discentes. A docente explicou que essa abordagem amplia as oportunidades de participação em pesquisas e facilita a transição dos alunos para a pós-graduação. Ela também enfatizou que os resultados desse modelo podem ajudar a reduzir as desigualdades regionais no tempo de titulação de doutorado, além de gerar mais oportunidades para os alunos.
“Essa inovação no PPGENF reflete um modelo acadêmico que busca estreitar a formação inicial com a qualificação de pós-graduação, preparando os alunos para uma atuação acadêmica e profissional de alta qualidade”, conclui a professora Rosilane Magalhães.
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