Lançamento do PARFOR Equidade na UFPI: 580 vagas para professores da Educação Básica

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Solenidade no Salão Nobre da Reitoria

Na segunda-feira (18), ocorreu, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal do Piauí (UFPI), a cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR Equidade.

A UFPI está oferecendo 580 vagas por meio do Programa, distribuídas em cursos de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, Licenciatura em Educação Bilíngue de Surdos e Pedagogia Intercultural Indígena.

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Reitor da UFPI, Gildásio Guedes

Durante sua fala, o reitor da UFPI, Gildásio Guedes, destacou a importância da implantação dos cursos do PARFOR Equidade, que representa um marco na história da Instituição. “Hoje é um dia de festa, de vitória e de transformação. A partir de agora, o PARFOR da UFPI oferece 10 cursos, sendo 6 pelo PARFOR de vanguarda e 4 pelo PARFOR Equidade. Mais uma vez, a UFPI cumpre sua missão de formar profissionais qualificados, que contribuirão para a educação do nosso estado”, afirmou.

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Coordenadora do PARFOR na UFPI, Glória Ferro

A professora Glória Ferro, coordenadora do PARFOR na UFPI, relembrou os esforços realizados para a implantação dos cursos e expressou sua gratidão a todos os envolvidos. “Este é um momento crucial para nós da UFPI, que, nos marcos do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), assume um compromisso com a cidadania. Adotar a cidadania como eixo de suas ações e políticas é também assumir um compromisso com o combate a qualquer forma de discriminação, violência e violações dos direitos constitucionais”, ressaltou.

Para o professor Raimundo Nonato, coordenador do Curso de Pedagogia Intercultural Indígena, a UFPI está de parabéns por atender às demandas das populações indígenas do estado. “Há muito tempo era reivindicada a implantação de uma educação específica, diferenciada e intercultural. Este é, portanto, um momento de celebração para os povos indígenas do Piauí, que, após muitas lutas, terão acesso a um processo formativo voltado para os professores que atuarão nas escolas das comunidades indígenas”, destacou.

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Superintendente de Igualdade Racial e Povos Originários da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), Assunção Aguiar

Durante a cerimônia, a Superintendente de Igualdade Racial e Povos Originários da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), Assunção Aguiar, citou um trecho da Carta de Esperança Garcia, considerada o primeiro habeas corpus do Brasil. "A Universidade está agora voltando os seus olhos para as populações que antes eram apenas objetos de pesquisa. Hoje, esses grupos estarão também no papel de aprendizes e, em breve, serão doutores e doutoras", afirmou.

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Diretora Pedagógica da AMA-PI, Maria Rosália Oliveira

Maria Rosália Oliveira, Diretora Pedagógica da AMA-PI, lembrou que a inclusão das pessoas autistas muitas vezes esbarra na falta de suporte adequado. “Quando cheguei à AMA, há 19 anos, não imaginava vivenciar conquistas como esta. Estamos muito felizes por fazer parte deste momento histórico, que representa um marco na nossa luta pela inclusão das pessoas com autismo em todos os espaços”, destacou.

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Apresentações artísticas marcaram o evento

A programação do evento contou com apresentações musicais e a realização do Toré, um ritual sagrado dos povos indígenas, coordenado por Lucinete Nascimento, do Povo Tabajara Tapuio, Comunidade Nazaré, no município de Lagoa de São Francisco, aluna do Curso de Pedagogia Intercultural Indígena.

A cerimônia, presidida pelo Reitor da UFPI, professor Gildásio Guedes, contou com a presença de diversas autoridades, entre elas: o Coordenador de Seleção e Programas Especiais, professor Willian Matsumura; a Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, professora Glória Ferro; e os coordenadores dos cursos do PARFOR/UFPI: professor Fábio Soares (Educação Física), professora Bartira Viana (Geografia), professor Francisco Vilanova (História), professora Maraisa Lopes (Letras-Libras), além dos coordenadores do PARFOR Equidade/UFPI: professora Ana Valéria Fortes (Educação Especial Inclusiva), professor Ariosto Moura (Educação Escolar Quilombola) e professor Raimundo Nonato do Nascimento (Pedagogia Intercultural Indígena). Também estiveram presentes lideranças indígenas, negras/quilombolas, representantes da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), de Secretarias Municipais de Educação e da Associação de Amigos dos Autistas (AMA-PI).

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