Professor da UFPI conquista aprovação no Programa “Mais Ciência na Escola” do CNPq
Professor do CTT/UFPI, Jaclason Machado Veras. Foto: Arquivo SCS/UFPI
O professor do Colégio Técnico de Teresina (CTT) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Jaclason Machado Veras, conquistou aprovação na chamada pública “Conecta e Capacita nº 13/2024 - Programa Mais Ciência na Escola” do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A proposta aprovada, que também conta com a parceria da Secretaria Municipal de Educação de Teresina (SEMEC), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e Ponto de Presença da RNP no Piauí - PoP-PI, tem a finalidade de disseminar o letramento digital e a educação científica na educação básica por meio da implantação de laboratórios maker em escolas públicas. O resultado final foi divulgado no dia 8 de novembro. Confira aqui.
Além de promover a parceria entre escolas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação, o projeto tem como objetivo contribuir com o processo de fortalecimento da Educação em Tempo Integral, para oportunizar o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas a conhecimentos nas áreas de ciência e tecnologia com abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), com vistas à inclusão produtiva e ao avanço do uso pedagógico de tecnologias digitais nas escolas. A pretensão é promover a aprendizagem pela investigação e experimentação científica voltadas à solução de problemas, além de estimular o interesse dos estudantes pelas carreiras nessas áreas.
Para o professor e idealizador do projeto, Jaclason Veras, a aprovação do projeto é de grande impacto na educação. “A aprovação no âmbito da Chamada Pública representa um marco significativo para as instituições participantes, com implicações de grande valor no fortalecimento da educação científica e tecnológica. Este resultado reflete o reconhecimento do mérito técnico e a relevância social desse projeto, o que confirma sua capacidade de impacto na disseminação do letramento digital e na promoção de uma cultura de investigação científica nas escolas de educação básica”, afirmou o professor.
Ele destacou ainda que a conquista simboliza um avanço na realização dessas demandas. “Esse reconhecimento assegura o suporte financeiro necessário para a criação de laboratórios maker e outras estruturas de apoio à experimentação científica, um avanço estratégico para proporcionar aos estudantes a oportunidade de desenvolver habilidades alinhadas ao STEAM. Ao permitir uma aproximação entre a ciência e a prática educativa, essa conquista também viabiliza o desenvolvimento de atividades inovadoras e colaborativas, que buscam não apenas despertar o interesse dos jovens por carreiras científicas, mas também equipá-los com competências essenciais para a resolução de problemas reais”, declarou.
“A aprovação no programa reafirma também a importância de parcerias entre escolas e Instituições de Ciência e Tecnologia, fortalecendo a rede de cooperação científica no nível estadual e promovendo a inclusão digital e produtiva. Esse apoio, ao fomentar práticas pedagógicas inovadoras e ao impulsionar a conexão entre tecnologia e ensino, propicia um impacto direto na formação de uma nova geração de estudantes com visão crítica e criativa, preparados para atuar no mercado de trabalho atual”, concluiu Jaclason Veras.
Aplicação na UFPI
Colégio Técnico de Teresina. Foto: Arquivo SCS/UFPI
Um Clube de Ciência será implantado em 15 escolas da capital Teresina, sendo 14 escolas do município e o CTT/UFPI. Esse processo ocorre ao longo de um período de 24 meses. O plano de atividades inclui ações de educação científica, popularização da ciência e colaboração com instituições parceiras, dentre elas a Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Esse plano tem como foco o desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas reais relacionados à piscicultura, sustentabilidade e ao meio ambiente. Um laboratório maker será instalado em cada escola com um recurso assegurado de um milhão de reais, dividido em custeio, capital e bolsas para toda a equipe envolvida no programa.
Mais detalhes do projeto
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou o resultado final da primeira chamada do Programa Mais Ciência na Escola, que destinará cerca de R$ 100 milhões à criação de 1.000 laboratórios maker – espaços de prototipagem e inovação, onde jovens podem dar vida às suas ideias e projetos – em escolas públicas, alcançando todas as 27 unidades da federação, priorizando as dos anos finais do ensino fundamental e aquelas situadas em áreas de alta vulnerabilidade social.
Além do financiamento aos laboratórios, serão concedidas bolsas do CNPq para coordenadores estaduais e de redes de laboratórios; para 1.000 professores das escolas participantes; para especialistas externos, estudantes de graduação e pós-graduação, em caráter de extensão; além de 10 mil bolsas para estudantes de ensino médio e anos finais do ensino fundamental.
Os recursos têm origem no Programa Conecta e Capacita Brasil, uma das 10 linhas de investimento definidas pelo Conselho do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) no ano de 2023, no âmbito da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O "Mais Ciência na Escola" integra a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas e dialoga com o Programa Escola em Tempo Integral, oferecendo letramento digital, educação midiática, e combate à desinformação na jornada escolar.
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