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“Uso Consciente das Novas Plataformas Digitais” é tema de roda de conversa do XI SEMAE

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Última atualização em Sexta, 08 de Novembro de 2024, 10h14

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Roda de conversa ocorreu no Espaço InovaUFPI

Na quinta-feira, 7 de novembro, durante a programação do XI Seminário de Assistência Estudantil (SEMAE), evento integrante do VI Seminário Integrado da Universidade Federal do Piauí (SIUFPI), ocorreu uma roda de conversa em formato de Talk Show sobre “Uso Consciente das Novas Plataformas Digitais”, com a palestrante Samila Marques Leão e mediada pelo estudante do curso de Jornalismo, Natannael Oliveira. A palestra integrou a programação dos eventos organizados pela PROPESQI dentro dos Seminários Integrados da UFPI.

A discussão focou na abordagem de formas de uso positivo e consciente das tecnologias, já que são ferramentas muito presentes no cotidiano da grande maioria das pessoas.  “Esse equipamento é importante para que possamos transmitir conhecimento e informação, então, falar sobre tecnologia é algo que demanda muito cuidado. Quando se é necessário pensar na questão de um transtorno relacionado aos usos das tecnologias, por exemplo, é algo patológico e que merece atenção já que ultrapassa os limites do que seria um uso saudável e necessário", destacou a psicóloga e mestra Samila Marques Leão.

Samila Marques também afirma que existe a necessidade de usar essas ferramentas a favor da educação. “Eu sou professora e sei o quanto o uso das tecnologias, quando a nosso favor, pode potencializar o processo de ensino e aprendizagem. Mas essa potencialização só ocorre quando se tem um nível de consciência sobre seu uso". A psicóloga chama a atenção para o uso irresponsável de ferramentas digitais como problema de saúde pública. “Existem crianças com problemas de infecção urinária, crianças e adolescentes com problemas de higienização básica por conta do tempo demandado pelas redes sociais, estamos falando de pessoas comprometendo questões que são básicas", exclamou.

Ainda de acordo com a psicóloga, o que vicia são os hormônios do prazer liberados durante a atividade nas redes. “Você está numa atividade de competitividade, de engajamento ali, e de fato gera esse movimento. Não estamos falando de uma questão só de comportamento, estamos falando de um impacto biológico, psicológico e social. E esse é um problema que atinge todas as idades, desde crianças até idosos".

Durante a conversa, os participantes também abordaram questões pertinentes ao cotidiano, como a dismorfia corporal que vem aumentando entre usuários de redes sociais, principalmente Instagram, e os jogos de azar, que chamam atenção e despertam interesse por serem “uma loteria guardada dentro do bolso". 

A roda de diálogo encerrou com uma discussão sobre a necessidade de implementação de um uso consciente das novas plataformas digitais na educação e no cotidiano das pessoas, para que a tecnologia seja uma aliada do aprendizado e do conhecimento e não uma ferramenta autodestrutiva. A palestrante incentivou ainda a adoção de uma postura mais criteriosa durante o uso dessas plataformas e uma menor quantidade de tempo também para esse uso.

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