Um dia voltado para a arte: Campus de Picos recebe intervenção artística de Graffiti
Intervenções artísticas no Campus de Picos
Nos dias 31/10 e 01/11 o Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), em Picos, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foi ocupado pela arte, com a realização de uma Oficina de Graffiti. A atividade fez parte do Projeto de Extensão “Decolonialidade na Universidade: arte, teoria e método”, Coordenado pela professora Kary Coimbra (Administração) em colaboração com os discentes Iolanda Sousa, Wallace Sousa, Thiago Modesto, Renan Carvalho e Carolina Lima, dos cursos de Administração e Letras.
Estudantes conduziram oficinas de artes
A oficina foi conduzida por Maria Clara Soares Bezerra (Potiza) e Lorena Pacheco Lopes, estudantes de Artes Visuais do Campus de Teresina e grafiteiras no Coletivo de Graffiti Bixaria Crew. No dia 31/10, as oficineiras abordaram a parte teórica e histórica do movimento hip hop no Brasil e no Piauí, em especial o graffiti. Já no dia 01/11, ocorreu uma intervenção artística com grafitagem nas colunas do Refeitório do campus, explorando técnica e prática.
A oficina representou um marco na história do CSHNB, ao proporcionar uma atividade artística plural e integradora, reunindo discentes dos cursos de Letras, Biologia, Administração, Sistemas de Informação e História em um grande coletivo em prol da arte. O evento também contou com a contribuição do veterano do movimento hip hop e do graffiti em Picos, Eduardo Lopes – mais conhecido como Ted Rap.
Essa atividade lança luz sobre a relevância da arte como elemento social, cultural e pedagógico, além de evidenciar a necessidade de pensar formas de ampliação e implementação de eventos universitários que proporcionem a expressão das mais diferentes manifestações artísticas na cidade de Picos e sua macrorregião. Iniciativas como essa caminham na direção de uma universidade que respeita a diferença, a juventude e a inclusão.
Momento proporcionou interação entre estudantes
Sobre a pauta artística, recentemente, a Lei 14.996/2024 reconheceu a charge, a caricatura, o cartum e o grafite como manifestações da cultura brasileira, garantindo sua livre expressão e o dever do poder público em preservá-las. Esse é um importante avanço para o campo artístico-cultural brasileiro, que sempre resistiu à falta de investimentos e valorização.
Confira as fotos do evento e da mudança ocorrida no campus com a intervenção. Para mais informações, visite o Instagram do Núcleo Decolonial de Estudos e Práticas em Organizações, Cultura e Sociedade (@nucleodecolonial), também coordenado pela professora Kary Coimbra.
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