1° Feira de Ciências do CTT/UFPI chama a atenção para a preservação dos biomas brasileiros
Feira de Ciências no CTT/UFPI
Com destaque à Biodiversidade, Saberes e Tecnologias Sociais, ocorreu na quinta-feira, 31 de outubro, a 1º Edição da Feira de Ciências do Colégio Técnico de Teresina (CTT/UFPI). O evento, que integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), contou com a participação de 2 escolas do município, CMEI Maria José Arcoverde e Simões Filho, o Corpo de Bombeiros, além de alunos do Colégio Técnico de Teresina, vinculado à Universidade, bem como outras instituições.
Evento contou com atividades lúdicas
Com uma programação rica que teve início às 14h da tarde, a ocasião reuniu estudantes, professores, pesquisadores e a comunidade local para uma jornada de aprendizado, inovação e sensibilização à preservação ambiental. O intuito foi proporcionar um ambiente lúdico, mas com muito conhecimento, em que a partir da dinâmica de cada exposição dos participantes, o público pudesse compreender e transmitir ensinamentos.
Momento proporcionou pinturas ao público
O projeto do evento foi submetido em um edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), por meio de parceria da Universidade com o Colégio Técnico, a FAPEPI, a RNP POP-PI, a FADEX e a SEMEC. Com a contemplação, montou-se a Feira com ênfase na temática da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, os biomas brasileiros.
Professor Jaclason Veras
“É uma feira construída através da colaboração de professores, estudantes, técnicos administrativos e terceirizados. Então, toda a comunidade do Colégio Técnico de Teresina está envolvida”, disse o professor e organizador do evento, Jaclason Veras. O docente reitera a diversidade das propostas organizadas pelas instituições presentes na ocasião, com oficina sobre cultivo de Bacuri e Cajá, recitação de poema de Manoel de Barros, Labirinto das Sensações e Dia da Saúde vinculados a Enfermagem, projetos de preservação da natureza ofertados em escolas municipais, além do debate acerca das queimadas pelo Corpo de Bombeiros. “Nós buscamos trazer o que está sendo feito na nossa capital, no nosso estado, como a universidade pode contribuir para que a gente consiga preservar os nossos biomas. A ideia é abrir os muros da universidade para que a gente consiga ensinar e aprender com os nossos parceiros. O foco principal é mostrar que nós precisamos cuidar da nossa natureza”, enfatizou.
Diretor do CTT, Jossivaldo Pacheco
Para o diretor do CTT, Jossivaldo Pacheco, o evento possui relevância, uma vez que se trata de um debate essencial na sociedade, em como utilizar a ciência para preservar a natureza. “Uma das funções da Universidade é expandir muros, a nossa escola é referência no ensino técnico no Brasil. Completamos 70 anos, e como tal não podíamos deixar de estarmos envolvidos na divulgação da ciência. Esse é o primeiro de muitos projetos aprovados, a nossa ideia de fato é expandir. Entendemos que a nossa escola tem uma função também social, por isso estamos trazendo aqui escolas do município para poder demonstrar que a ciência e a tecnologia podem ser potencializadas e estudadas já a partir do ensino técnico e ensino médio”, frisou.
Estudante do 4° período do Curso Técnico em Agropecuária, Keiliane Soares
A estudante do 4° período do Curso Técnico em Agropecuária, Keiliane Soares, participou da ação na exposição do espaço do Núcleo de Experimentação Agroecológica (NEA), que atua juntamente com o Laboratório de Sementes do CTT e o Banco de Sementes do CTT. De acordo com a jovem discente, todos os projetos colaboram para uma diversidade agroecológica e da agrobiodiversidade. Além disso, possuem acesso a um banco de sementes, que é onde são guardadas todas as espécies, a maioria são adquiridas em feiras de troca. Uma das atividades do Núcleo é a multiplicação dessas sementes para garantir a sua preservação.
“Dessa forma, além de conservar, a gente também contribui para a preservação, aumentando assim a sua viabilidade. O banco de sementes, ele tem como adquirida uma diversidade agroecológica. Sua principal função, a conservação e a preservação da agrobiodiversidade, que é a variabilidade das espécies. Como a gente pode ver aqui na cidade, tem uma variedade de cores de milho, de fava e outras sementes. O banco vem sendo montado desde 2013, junto aos projetos, e o mais recente deles foi a catalogação de 100 sementes crioulas, contando a história e a origem de cada uma delas”, explicou a aluna.
Professora Manuela Coelho
Representando a escola CMEI Maria José Arcoverde, a professora e diretora Manuela Coelho, destaca o espaço promovido mediante ações da instituição através de um projeto implementado há vários anos, que tem como título “A Paz do Mundo Começa em Mim”, em que trabalha-se a temática “Nem Tudo que Sobra é Lixo”, a fim de sensibilizar crianças e toda a comunidade escolar, bem como as famílias a respeito da preservação dos ambientes onde frequentam. “Trabalhamos também sobre a coleta seletiva, juntamente com a empresa CTA que faz a coleta de lixo em Teresina. Representantes vão na nossa escola, ministram palestras para os nossos alunos juntamente com algum mascote, com vistas a educação lúdica para os pequenos. Em concomitância do projeto realizamos a passeata da paz com as famílias que acontece sempre em setembro”, relatou.
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