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VI Congresso Regional de Saúde Coletiva discute tecnologia e inovação em Picos

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Última atualização em Quarta, 30 de Outubro de 2024, 15h09

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Campus de Picos sediou o VI Congresso Regional de Saúde Coletiva

Entre 16 e 18 de outubro, o Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), sediou o VI Congresso Regional de Saúde Coletiva, em Picos. O evento, promovido pelo Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva (GPESC), reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais para debater o tema “Tecnologia e inovação na saúde coletiva: desafios do presente, oportunidades do futuro”.

Com foco na saúde pública, o congresso abordou o uso de novas tecnologias, a promoção da equidade e a formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). As discussões exploraram obstáculos e possibilidades, incentivando o desenvolvimento de novos conhecimentos por meio da troca de experiências, visando melhorar a saúde coletiva no Brasil e no Piauí.

III Simpósio Internacional de Ciência, Saúde e Sociedade

Em paralelo, ocorreu o III Simpósio Internacional de Ciência, Saúde e Sociedade, aprofundando o impacto das inovações tecnológicas na área da saúde. Pesquisadores de diversas regiões do Brasil e de países como a Espanha participaram, reforçando a importância da troca de saberes para o avanço da área.

Desafios e perspectivas para o futuro da saúde coletiva

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Professora do curso de Enfermagem, Ana Roberta

Durante o evento, a professora Ana Roberta, do curso de Enfermagem da UFPI, ressaltou a relevância das inovações tecnológicas, mas alertou sobre os desafios de garantir acesso igualitário, especialmente para populações vulneráveis. Segundo a docente, áreas remotas ainda enfrentam dificuldades para se beneficiar de tecnologias, como a inteligência artificial, o que evidencia a necessidade de políticas públicas focadas na equidade no SUS.

“Embora as tecnologias sejam fundamentais no cuidado à saúde, a equidade continua sendo um dos maiores desafios. Ainda há desigualdades significativas no acesso a serviços e inovações, principalmente em regiões mais carentes”, destacou a professora.

Ana Roberta também mencionou avanços no diagnóstico por imagem e a importância das parcerias com instituições como a USP e laboratórios internacionais. Essa cooperação tem enriquecido a formação profissional e ampliado o uso de novas tecnologias na saúde. O simpósio ainda discutiu a contribuição do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), reforçando o compromisso com a promoção da saúde e a inclusão social.

Fortalecimento de redes e novas perspectivas

O congresso foi uma oportunidade para fortalecer redes de colaboração e preparar os profissionais para um cenário cada vez mais tecnológico. Ao integrar teoria e prática, as discussões buscaram alinhar as inovações às diretrizes de um SUS mais justo e acessível, promovendo um futuro mais inclusivo na saúde pública.

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