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Professora de Nutrição da UFPI defende tese de doutorado

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

A professora do Curso de Nutrição da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Prof.ª Dr.ª Renata Labronici, defendeu tese de doutorado na última sexta-feira (23), na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com o tema Prospecção para Exploração da Erva de Sal (Sarcocornia ambigua - Amaranthaceae): Análise Histológica, Caracterização Química, Valor Nutricional Potencial Antioxidante, a tese faz parte do Programa de Pós-Graduação em Ciências dos Alimentos (PGCAL-UFSC), e foi desenvolvido sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Roseane Fett (UFSC).

Prof.ª Dr.ª Renata Labronici durante defesa da tese de doutorado

A Erva de Sal (Sarcocornia ambigua - Amaranthaceae) é conhecida por seu potencial como alimento funcional, devido ao elevado valor nutricional e a variedade de compostos bioativos. No Brasil, não existe uma denominação popular para a planta e nem registro de seu uso, contudo, na Europa a planta já foi introduzida no mercado como um vegetal fresco "desfolhado" semelhante ao aspargo verde.

Ao centro a Prof.ª Dr.ª Renata Labrocini com membros da banca examinadora do seu doutorado

Segundo a Prof.ª Renata, tem sido dada pouca atenção à espécie S. ambigua encontrada no Brasil, além do seu cultivo comercial ser restrito. "Isso acontece devido à falta de conhecimento científico referente à composição química, perfil da atividade antioxidante, identificação de compostos bioativos e efeito terapêutico para saúde".

Erva de Sal (Sarcocornia ambigua - Amaranthaceae)

Como resultado da pesquisa, a planta foi considerada uma fonte vegetal de boa qualidade nutricional para consumo humano, por conter quantidades consideráveis de nutrientes e compostos antioxidantes naturais. A professora esclarece que mais estudos devem ser realizados, como forma de aumentar o cultivo da planta no estado de Santa Catarina, bem como de seu consumo pela população. "Além disso, é importante gerar dados que poderão nortear o uso da espécie pelas indústrias alimentícias e farmacêuticas", conclui.

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