Com apoio da UFPI, Oficinas levam Cinema, Educação e Direitos Humanos à comunidade

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Oficina "Cinema, Educação e Direitos Humanos"

Teve início na tarde de quarta-feira, 18 de setembro, a oficina "Cinema, Educação e Direitos Humanos" no SESC Cajuína, sala Assis Brasil. O evento, parte da 14ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos, é realizado com o apoio da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A oficina tem como público-alvo educadores, profissionais da saúde mental, membros de coletivos artísticos e interessados nas intersecções entre Cinema, Educação e Direitos Humanos.

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Reitor da UFPI, Gildásio Guedes

O reitor da UFPI, Gildásio Guedes, expressou o orgulho da Instituição em apoiar iniciativas que promovem a integração entre Cinema, Educação e Direitos Humanos. "A UFPI tem o prazer de participar de atividades que fomentam o conhecimento, ultrapassando as barreiras institucionais e levando discussões culturais e sobre direitos humanos para a comunidade. Esta oficina é uma oportunidade de aprendizado lúdico, pois permite instruir o público de maneira criativa", destacou.

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Servidor técnico-administrativo em Multimídia da UFPI, Manoel Eduardo Sousa Filho

Manoel Eduardo Sousa Filho, servidor técnico-administrativo em Multimídia da UFPI e ministrante da oficina, enfatizou a importância da criatividade, que se manifesta em diversas formas, da arte à solução de problemas. "Essas oficinas buscam compartilhar saberes e práticas, permitindo que qualquer pessoa, mesmo sem experiência técnica ou audiovisual, possa integrar cinema e direitos humanos à educação. Assim, buscamos democratizar a criação e promover uma educação mais inclusiva e engajada", afirmou.

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Produtora local da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, Leidi Sousa

Leidi Sousa, produtora local da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, celebrou o entusiasmo dos participantes nas discussões sobre direitos humanos. "Atuo na produção da Mostra desde a 9ª edição, e meu papel é viabilizar a logística para que as oficinas e a Mostra aconteçam. Sinto que cumpri meu dever ao ver o engajamento dos participantes em nosso debate sobre direitos humanos", ressaltou.

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Norma Suely Guimarães participa da Oficina

Norma Suely Guimarães, professora de teatro e participante da oficina, destacou que pretende aplicar os ensinamentos em sua prática profissional. "Estou me aventurando no cinema e quero levar o audiovisual para os quilombos, fortalecendo a participação da comunidade nesse processo. Espero sair daqui com um conhecimento muito maior", afirmou.

Com um total de 9 horas de atividades, distribuídas em três encontros, a oficina oferece ferramentas práticas para que os participantes apliquem as técnicas de cinema em diversos contextos, ampliando sua capacidade de observação crítica e sensível da realidade. A metodologia, inspirada no projeto "Inventar com a Diferença", incentiva a criação de produções audiovisuais simples, estimulando reflexões sobre direitos humanos.

A metodologia utilizada nas oficinas segue a Pedagogia do Dispositivo, que envolve exercícios criativos voltados à observação sensível, ao olhar crítico e à escuta ativa. Os participantes são convidados a criar produções audiovisuais simples, utilizando dispositivos como o Minuto Lumière e o Filme-Carta, articulando uma abordagem prática dos direitos humanos e da educação.

Ao término das oficinas, os participantes terão adquirido ferramentas para utilizar o cinema como recurso educacional, ampliando sua capacidade de observação crítica da realidade social e cultural. Eles também poderão reproduzir as metodologias aprendidas em seus contextos profissionais, ajudando a replicar o conhecimento em diferentes comunidades.

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