Pesquisadoras da UFPI em evento que acontece no Centro Integrado de Educação Especial (CIES)
As servidoras da Universidade Federal do Piauí (UFPI), a professora Carla Andréa Silva e a pedagoga Dilma Andrade, que são membros do Núcleo de Acessibilidade (NAU), estão participando de um curso oferecido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre o Índice de Funcionalidade Brasileira para Avaliação Biopsicossocial da Deficiência (IFBrM). A iniciativa, que teve início no dia 22 de agosto, ocorre no Piauí, o primeiro estado a aderir ao Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Novo Viver sem Limite.
O curso é direcionado a profissionais das áreas de saúde, assistência social e educação que atuam em municípios do Piauí. A primeira etapa da formação foi realizada online entre os dias 22 e 30 de agosto, enquanto a segunda etapa, presencial, está acontecendo esta semana, entre os dias 2 e 4 de setembro.
Aprovado em 2020, o IFBrM é um instrumento fundamental para a avaliação da deficiência e será utilizado para a implementação de um sistema unificado pelo governo brasileiro, conforme estipulado pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (2015).
Para as pesquisadoras da UFPI, este momento é de grande importância, pois o índice está sendo validado para uso no sistema de avaliação vigente. “O Brasil está em transição do modelo da Classificação Internacional de Doenças (CID) para a Classificação Internacional de Funcionalidades e Incapacidades em Saúde (CIF). A adoção de critérios biopsicossociais representa uma mudança de paradigma no processo de avaliação da deficiência”, afirmam.