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Especialistas do HU-UFPI relatam que queimadas podem causar problemas respiratórios e na pele

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Última atualização em Quinta, 29 de Agosto de 2024, 09h25

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Idosos, crianças e pessoas já com problemas são as mais suscetíveis

Com o intenso calor e baixa umidade alguns cuidados devem ser tomados em relação à saúde.  No Piauí, nesse período mais quente do ano, são vivenciados problemas recorrentes em relação às queimadas, principalmente, porque a vegetação fica mais suscetível. Alguns cuidados devem ser tomados para evitar diversos problemas à saúde respiratória. Com o intenso calor e baixa umidade alguns cuidados devem ser tomados em relação à saúde.  No Piauí, nesse período mais quente do ano, são vivenciados problemas recorrentes em relação às queimadas, principalmente, porque a vegetação fica mais suscetível. Alguns cuidados devem ser tomados para evitar diversos problemas à saúde respiratória. 

“As queimadas têm um grande impacto na nossa saúde respiratória isso porque, durante esse processo de combustão, no processo de queimada ocorre liberação de diversas substâncias”, explica o pneumologista do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí, vinculado à Rede Ebserh (HU-UFPI/Ebserh), Bráulio Diego.

Segundo ele, muitas dessas substâncias são poluentes como o monóxido de carbono e o dióxido de enxofre e podem causar problemas nas pessoas, principalmente respiratórios. “Pessoas suscetíveis como crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios ao inalar essas partículas, podem desenvolver sintomas de tosse, falta de ar, sintomas respiratórios que muitas vezes agudizam suas doenças, uma asma, um DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), uma bronquiectasia que fazem com que as pessoas piorem e procurem pronto-socorro”, informa o médico.

Ainda de acordo com ele, essas fuligens, essas partículas que são liberadas são irritativas ao entrar em contato com os olhos, o nariz e pele podendo causar sintomas como conjuntivite, rinites e dermatites.

A pele sofre com a poluição

O maior órgão do corpo humano também sofre com a poluição. Segundo a dermatologista do HU-UFPI, Ana Lúcia Costa, “a exposição a poluentes ambientais causa desequilíbrios entre oxidantes e antioxidantes, provocando um estresse oxidativo que gera o agravamento dos sintomas e incidência de algumas doenças de pele, como da Dermatite Atópica, por exemplo”. 

Além disto, substâncias químicas resultantes da poluição podem contribuir para o aparecimento de manchas, rugas e flacidez, levando ao envelhecimento precoce. A especialista salienta que, para evitar os problemas na pele, é preciso cuidar da limpeza, com produtos adequados que não causem agressão, além do uso de protetor solar frequente.

*Com informações HU-UFPI

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