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Sítio Arqueológico no Campus da UFPI alia teoria à experiência prática a estudantes

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Última atualização em Quinta, 15 de Agosto de 2024, 14h23

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Docentes e discentes no sítio arqueológico da UFPI 

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) tem se destacado com suas pesquisas no Sítio Arqueológico Ininga, localizado no Centro de Ciências Agrárias (CCA), em Teresina (PI). Esta descoberta revela aspectos importantes das antigas populações ceramistas de língua Tupi, ancestrais dos povos Tupinambá, e também oferece uma oportunidade única para os alunos de arqueologia vivenciarem a prática da profissão.

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Discentes investigam achados nas mediações da UFPI

A descoberta do sítio em 2016 foi feita por Daniel Ribeiro, discente da UFPI, durante um experimento de plantio. Ribeiro descreve o momento: "Eu estava ajudando um colega com uma plantação de melancia. Encontrei um fragmento de cerâmica enquanto andava pelo campo e, após ver outros fragmentos, percebi que se tratava de um material arqueológico importante." Essa descoberta inicial levou a uma investigação mais detalhada, revelando um rico depósito de artefatos cerâmicos e líticos, confirmando a presença de antigas populações Tupinambá na região.

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Professor Ângelo Alves Corrêa ressalta sobre a importância dos achados no local

Desde então, o Sítio Arqueológico Ininga tem se tornado um centro de aprendizado ativo. O professor Ângelo Alves Corrêa, coordenador do curso de Arqueologia da UFPI, explica: "Estamos realizando escavações e identificando concentrações de artefatos que possivelmente correspondem a antigas casas comunais. Os artefatos incluem cerâmicas decoradas e ferramentas de pedra, que nos ajudam a entender melhor a vida cotidiana e os rituais dos Tupinambás."

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Professor Grégoire fala sobre a oportunidade de experiência da UFPI

Além do valor acadêmico, o sítio oferece uma plataforma prática fundamental para os estudantes. O professor Grégoire van Havre ressalta a importância das aulas práticas: "Arqueologia é uma ciência prática e os alunos precisam aprender a usar diversas ferramentas corretamente. O Sítio Ininga proporciona essa experiência real, essencial para a formação dos futuros profissionais da área."

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Professores de Arqueologia da UFPI

As aulas práticas realizadas no sítio incluem atividades como escavação, prospecção e registro dos artefatos. A professora Jóina Freitas Borges destaca que essas atividades são realizadas em dois momentos: o primeiro envolve atividades menos invasivas, como a prospecção e o aprendizado inicial, e o segundo se concentra na escavação detalhada e análise dos materiais encontrados.

O professor Flávio Calippo adiciona que, além das escavações, os alunos também estudam os solos e a vegetação pré-existente na área. "Usamos drones para mapear o sítio e entender melhor a distribuição dos artefatos e as características do solo. Isso é crucial para reconstruir o ambiente em que as antigas populações viviam”, finaliza.

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Estudantes realizam escavação

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