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Projeto da UFPI de melhoramento genético do feijão-fava contribui com o aumento da renda de agricultores

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Última atualização em Terça, 30 de Julho de 2024, 14h53

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Na foto, os professora Artur Mendes Medeiros e Priscila Alves Barroso, ao lado de estudantes, e agricultores visitam comunidades atendidas pelo Projeto

O projeto de extensão “Campos de Multiplicação de variedades crioulas de feijão-fava” desenvolvido junto ao Programa de Melhoramento de Feijão-Fava (Phaseolus lunatus) do Campus Professora Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí, em Bom Jesus (CPCE/UFPI), reconhece a importância da agricultura familiar para a sustentabilidade e a segurança alimentar global a partir da valorização das variedades crioulas de feijão-fava no Piauí. A abordagem de melhoramento, que une o conhecimento tradicional e científico, permite a colaboração entre pesquisadores e agricultores para fortalecer a cultura do feijão-fava, promover o crescimento econômico e a segurança alimentar, além de agregar valores ambientais e sociais. 

Com início em 2018, o Programa de Melhoramento de Feijão-Fava do CPCE/UFPI, coordenado pelos professores do curso de Engenharia Agronômica, Artur Mendes Medeiros e Priscila Alves Barroso, reúne discentes e docentes, além de agricultores de Bom Jesus-PI, Tanque do Piauí-PI e José de Freitas-PI. Os objetivos iniciais do programa incluem a coleta de sementes em feiras livres, mercados e diretamente com produtores em várias regiões do Brasil, buscando a conservação do patrimônio genético nos bancos de sementes. Nesse sentido, a multiplicação dessas sementes foi realizada em propriedades rurais de pequenos agricultores como forma de melhoramento participativo. 

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Comunidades da região Meio Norte e Sul do Piauí participam do Projeto da UFPI

Segundo os coordenadores do Programa, durante a condução dos campos de multiplicação, os agricultores puderam conhecer melhor a cultura, aprender técnicas de manejo como tutoramento, adubação e controle de pragas e doenças, e os pesquisadores, por sua vez, aprenderam práticas tradicionais e levantaram suas principais demandas como a necessidade de variedades mais produtivas e com ciclo mais curto. “A constante troca de experiências tem contribuído para práticas agrícolas sustentáveis e para o sucesso na multiplicação das sementes crioulas, gerando resultados positivos ao longo dos anos”, afirmam os coordenadores.

A partir do Programa, para o contato com as comunidades em busca das sementes, foi realizado o projeto de extensão “Campos de Multiplicação de variedades crioulas de Feijão-Fava”. De acordo com a estudante de Engenharia Agronômica e bolsista de extensão, Sabrina Rocha Lissa Dal Pra, a atividade permite a inserção da Universidade em ações sociais. “O projeto de extensão foi mais do que eu esperava, mais do que poderia imaginar, mudou a minha vida. Como aluna, pude aprender muito mais do que vi em sala de aula, como pessoa, o contato com os pequenos agricultores ao executar as ações de manejo dos campos me enriqueceu a alma e isso com certeza me tornará uma melhor profissional”, declara Sabrina Rocha Lissa Dal Pra.

Assim, o projeto de extensão impacta no aumento de produtividade, maior competitividade no mercado, e uma nova fonte de renda e proteína pensando em segurança alimentar. “Toda a produção obtida nos experimentos e campos de multiplicação é particionada entre os pesquisadores e uma pequena parte fica no banco para a conservação e utilização em novos experimentos, e a outra parte fica com o agricultor, para consumo e comercialização, auxiliando no comércio local”, finalizam os professores Artur Mendes Medeiros e Priscila Alves Barroso.

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