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Dia do Arqueólogo: Museu da UFPI preserva a história e o patrimônio da humanidade

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Última atualização em Sexta, 26 de Julho de 2024, 09h32

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Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI

No dia 26 de julho, comemora-se o Dia Nacional do Arqueólogo, data em que foi instituída a Lei de Arqueologia. Promulgada em 1961, essa regulamentação tem como objetivo a proteção de sítios e monumentos arqueológicos e pré-históricos em território brasileiro. A Universidade Federal do Piauí (UFPI) contribui significativamente para a preservação de registros históricos por meio do Museu de Arqueologia e Paleontologia (MAP), uma parte essencial desse esforço.

Localizado no Centro de Ciências da Natureza II (CCN II), o Museu foi inaugurado em 2013 e trabalha na preservação de vestígios históricos e na educação patrimonial, recebendo escolas e produzindo material educativo. Atualmente, é uma das entidades estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para Guarda e Pesquisa de Material Arqueológico no Estado. O MAP é organizado em duas seções: Arqueologia e Paleontologia, exibindo peças do Piauí e regiões próximas.

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Coordenador de Arqueologia do MAP/UFPI, Igor Linhares

Igor Linhares Araújo, arqueólogo e coordenador de Arqueologia do MAP, destacou a estrutura do Museu. “Temos um auditório com noventa lugares, onde realizamos eventos como a 'Semana Nacional de Museus' e a 'Primavera dos Museus'. A Semana Nacional de Museus ocorre em maio e a Primavera dos Museus em setembro”, afirmou.

A estrutura do Museu inclui uma sala de triagem, uma reserva técnica com cerca de 50 mil peças e um espaço de exposição. Segundo Igor Linhares, o acervo do MAP possui vestígios recolhidos de sítios arqueológicos e de licenciamentos ambientais, devido à grande ocorrência de locais com vestígios históricos no Piauí.

O coordenador discutiu o propósito do estudo arqueológico. “Na Arqueologia, quando observamos materiais como pedra lascada ou polida junto com material paleontológico, não estamos apenas analisando o objeto. Buscamos entender a dinâmica de vivência humana, seja com o meio ambiente, seja no contexto social. Por exemplo, ao observarmos a produção de certos materiais, podemos inferir seu uso, seja para corte ou ritualismo. Assim, além da peça em si, percebemos as relações humanas representadas”, explicou.

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Público visitante pode conhecer peças que remontam a trajetória da humanidade 

Na área de exposição, os visitantes têm diferentes possibilidades de imersão, como objetos táteis. Igor Linhares destacou a dinâmica do ambiente. “Temos uma exposição permanente com materiais paleontológicos e arqueológicos, desde os primeiros registros de vida na Terra até as vivências humanas. É um espaço dinâmico e inclusivo, com uma mesa tátil que permite uma interação reforçada, especialmente para pessoas com deficiência”, elucidou.

O Museu funciona em horário especial das 9h às 12h e das 14h às 17h até o dia 5 de agosto, quando retorna ao horário normal das 8h às 12h e das 14h às 17h. Agendamentos de visitas universitárias, escolares ou familiares poderão ser feitos a partir de agosto pelo site https://www.ufpi.br/agendamentos-map

Mais informações pelo telefone: (86) 3237-2262.

Acesse o instagram @mapufpi.

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