Bate-Papo Literário apresenta livro “Jubileu de Ouro da Paróquia da Santíssima Trindade: Uma História de Evangelização, Fé, Perseverança e Caridade”
Há 40 anos, José Ataíde Tôrres Costa Filho frequenta a Paróquia da Santíssima Trindade, localizada no bairro Primavera, em Teresina. Desde muito cedo, ele observava e se fazia atuante na história da igreja. Foi a partir desse contato que surgiu o anseio de eternizá-la por meio de uma obra de sua autoria: “Jubileu de Ouro da Paróquia da Santíssima Trindade: Uma História de Evangelização, Fé, Perseverança e Caridade”. Com mediação de Luiz Romero, a plateia presente no espaço Bate-Papo Literário do 22° SALIPI conheceu a trajetória do templo religioso.
A igreja completou 50 anos no dia 09/06 (domingo) e, como forma de celebrar o cinquentenário da paróquia, José decidiu pesquisar e estudar a sua história, a fim de documentá-la de alguma maneira. Durante a análise, ele buscou o auxílio da comunidade e, através de informações repassadas, especialmente do padre Antônio Cruz e sua família, que trabalhavam no local desde sua fundação, construiu a obra.
De acordo com o escritor, no início, a Paróquia da Vila Operária concentrava toda a Zona Norte de Teresina. Naquela época, os padres já se preocupavam em desmembrar parte do território para criar uma nova igreja. Então, juntaram esse desejo com o anseio do povo de construir uma paróquia em um bairro emergente, como o Primavera, a fim de colaborar com a religião. “Eu peguei todas essas informações, fui no livro Tombo da igreja, onde são registradas todas as atividades, desde o primeiro momento da paróquia. Além disso, conversei com várias pessoas e acabei juntando esse material, através do qual consegui produzir o livro”, ressaltou.
José destaca que um de seus maiores anseios ao se dispor a conhecer a história da paróquia e criar a obra foi fomentar a preservação de sua memória. “A maior parte das informações eu colhi de pessoas que ainda estão vivas. Então, foi uma grande oportunidade de conhecer essa história e as pessoas que viveram aquilo. Além de deixar o material para a posteridade, eu tinha que deixar algo registrado para a eternidade. E esse algo é um livro, não é?”