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Projeto da UFPI transforma resíduos de peixe em novos produtos visando promoção da sustentabilidade

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Última atualização em Quarta, 17 de Abril de 2024, 08h33

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Máquina despolpadeira 

Visando buscar soluções sustentáveis para o aproveitamento de resíduos de peixe e promover a inovação na indústria alimentícia, o Departamento de Morfofisiologia Veterinária da Universidade Federal do Piauí (UFPI) desenvolve o projeto intitulado “Aproveitamento de Resíduos de Peixe para a Elaboração de Novos Produtos em Teresina — Piauí”.

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No balde a carne mecanicamente separada e na caixa vermelha os resíduos (ossos e pele)

O projeto é realizado em parceria com o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos (NUEPPA), Instituto Federal de Educação e Tecnologia do Piauí (IFPI), Instituto Federal de Tecnologia e Educação do Maranhão (IFMA), Universidade Nacional do Rio Cuarto, em Córdoba, Argentina, e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ).

Parcerias estratégicas impulsionam o projeto

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Professora do Departamento de Morfofisiologia Veterinária, Maria Christina Sanches Muratori

A professora do Departamento de Morfofisiologia Veterinária, Maria Christina Sanches Muratori, destaca a importância da parceria com a equipe de Engenharia de Produção, representada pelo Professor Francisco de Assis da Silva Mota.

“Elaboramos o equipamento em conjunto com o Professor Assis, essa máquina despolpadora de peixe, que serviria para repassar as técnicas de produção desse equipamento para os membros do Mercado do Peixe, para que eles pudessem fazer esse aproveitamento” frisa a Professora Maria Christina Sanches Muratori.

Desenvolvimento de tecnologias inovadoras

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Carcaças de peixe descartadas nos mercados

A máquina despolpadora utiliza a técnica de amassamento para a filetagem de peixes, aproveitando aproximadamente 50% do resíduo de filetagem para desenvolvimento de produtos para consumo humano. Essa tecnologia tem representado não apenas uma alternativa sustentável para evitar o desperdício de alimentos, mas também uma oportunidade de geração de renda para os produtores locais.

O equipamento foi desenvolvido pela equipe de Engenharia de Produção, quanto às ações e seus desdobramentos ficaram a cargo do NUEPPA. Desta forma, foram produzidos diversos produtos como: bolinho e nuggets. Na sequência, a tecnologia foi repassada para a equipe do tradicional Mercado do Peixe, dando um novo sentido para o que seria descartado.

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Recuperação de sólidos

Impacto na produção científica e tecnológica da UFPI

A professora Maria Christina ressalta a relevância do projeto para a Universidade, que tem se beneficiado da visibilidade e da extensão proporcionadas pelas ações desenvolvidas. Além disso, os resultados obtidos influenciam a produção científica e tecnológica da instituição, resultando na elaboração de produtos de pesquisa e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs).

Avanços e conquistas do projeto

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Nugget produzido a partir da máquina

A idealizadora e executora do projeto, professora Maria Christina Muratori, ainda detalha que a partir do que conseguiram com o financiamento MCTI/CNPq foi posteriormente desenvolvido um novo projeto, possibilitando que novas conquistas fossem realizadas, uma vez que além dos produtos comestíveis, estão sendo desenvolvidos outros produtos a partir dos resíduos, inclusive aqueles que não são comestíveis.“A equipe superou a etapa de produtos simples e agora fabrica itens mais elaborados, aproveitando água, resíduos e pele para diversos fins, inclusive para obtenção de proteínas isoladas e até mesmo de fármacos”, conclui.

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Equipe formada por corpo acadêmico da UFPI

Por último, no projeto, vale mencionar a colaboração do doutorando João Farias de Sousa Júnior; dos residentes Artur de Sousa Costa, Jordeano Araújo Sousa, Lorena Santos de Jesus Andrade e Beatriz Santos da Costa; dos bolsistas de iniciação científica Ana Pérola Mendes Carvalho do Nascimento e Hayana Sara Pereira Santos; e das mestrandas Mariane Próspero Alves (PPGAN), Nagylla Maria Alves Canuto ( PPGAN) e Tatiana Rodrigues Prado Alencar (PPGZT).

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