Docentes e alunos da Liga de Saúde Digital e Pós-Graduação em Saúde da Mulher participam de Congresso em Ciências Aplicadas à Saúde da Mulher da UFRN

 

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Corpo acadêmico da UFPI participa de evento na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Docentes e discentes da Liga de Saúde Digital e do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher da Universidade Federal do Piauí (UFPI), nível Mestrado Profissional e Especialização participam do I Congresso Brasileiro em Ciências e Inovação Tecnológica Aplicadas à Saúde da Mulher que iniciou nesta quinta-feira (11) e segue até do dia 13 de abril, na cidade de Natal. O evento é uma realização do Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde da Mulher da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPgCASM/UFRN). 

O evento é pioneiro no Brasil em explorar a intersecção entre inovação tecnológica, ciência e saúde da mulher. E tem como objetivo criar um espaço multidisciplinar, gerando novas discussões e soluções transformadoras para a área. Com palestrantes de todo o Brasil, o encontro irá oferecer aos participantes a oportunidade de se aprofundarem em tópicos relacionados à saúde da mulher.

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Ao centro da foto, as professoras Zulmira Monte e Rosimeire Ferreira

A equipe está sendo representada pelas professoras Lis Marinho, Zulmira Monte e Rosimeire Ferreira, além de estudantes do curso de Medicina: Alice Rayane Ferreira, Amanda Vieira, Diogo Benicio, Felipe Machado, Giovana de Araújo, Larissa Soares, Luandra Costa, Maria Rita Amorim, Pamela Rosal e da Pós-Graduação em Saúde da Mulher da UFPI. 

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Professoras: Lis Marinho, Zulmira Monte e Rosimeire Ferreira
Segundo a professora Lis Marinho o objetivo da participação da comitiva de discentes e doentes neste evento é aproximar o ensino de Pós-Graduação com os alunos de Graduação por meio de atividades conjuntas de apresentação de trabalhos científicos. “Os alunos de Pós-Graduação produziram atividades conjuntas com os alunos de Graduação na forma de produção de resumos sobre experiências exitosas dos trabalhos desenvolvidos durante o mestrado. Nós colaboramos diretamente nas atividades de publicações, na formação e na relação entre ensino, pesquisa e extensão”, disse. 

Na oportunidade, foram aprovados três resumos para apresentação em banner: “Desenvolvimento de um Software de autocuidado e monitoramento da gestação de alto risco: uma estratégia para redução da mortalidade materna no Piauí”; “Análise epidemiológica das três principais causas de óbitos maternos no nordeste entre 2012 a 2022”; e “Estratégias para redução da mortalidade materna em Parnaíba, município do Piauí”. 

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Apresentação de trabalhos marcou presença da UFPI no evento

Maria Janaílda Araujo Furtado, egressa do Mestrado em Saúde da Mulher, explica que o estudo “Estratégias para redução da mortalidade materna em Parnaíba” abordou a mortalidade materna na macrorregião de saúde da Planície Litorânea do Piauí de 2008 a 2018, com 35 óbitos maternos por causas obstétricas diretas. 

“Parnaíba concentrou o maior número de óbitos (62,8%), sendo a faixa etária predominante entre 30 e 39 anos (50% dos casos), em contraste com outros estados brasileiros. A assistência obstétrica foi comum nos óbitos, porém deficiências na Atenção Básica foram identificadas como fator significativo. A pré-eclâmpsia/eclâmpsia foi a principal causa de morte, seguida por hemorragia e infecção. Falta de insumos e condução inadequada foram apontadas como razões principais para óbitos evitáveis. Investir na qualidade do pré-natal e capacitação dos profissionais é crucial para reduzir a mortalidade materna”, disse. 
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Durante o Congresso, a professora Lis Marinho participou de uma mesa redonda onde discutiu sobre Mapeamento de evidências sobre Fitoterápicos na Gestação. Participaram da discussão a Farmacêutica da Maternidade Escola Januário Cicco,  Elaine Cristina Alves e Maria de Lourdes Costa da Silva,  Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem / UFRN.

“Mulheres grávidas e lactantes usam produtos de medicina complementar para obter vários benefícios autopercebidos relacionados à sua própria saúde, à saúde dos fetos ou dos bebês que estão amamentando. Examiná-los com referência a um modelo interativo de alfabetização em saúde ajuda a identificar o processo de tomada de decisão pelo qual as mães passam quando escolhem usar produtos de medicina complementar”.

 

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