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Pesquisadores da UFPI realizam evento para discutir ações com intuito de conter o avanço da dengue

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Última atualização em Quinta, 22 de Fevereiro de 2024, 15h19

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Pesquisadores se reúnem para discutir ações de políticas públicas com intuito de conter o avanço da dengue

Com o objetivo de orientar os profissionais de saúde a notificar e controlar casos de doenças negligenciadas e viabilizar a promoção de ações de políticas públicas de saúde que acontece até quinta-feira (22), no auditório central da UFPI de Bom Jesus, a Oficina de Vigilância Epidemiológica e Controle Entomológico para Doenças Negligenciadas.

O evento é uma organização do Núcleo de pesquisadores do Centro de Inteligência em Agravos Tropicais, Emergentes e Negligenciados; Secretária de Saúde do Piauí e Prefeitura Municipal de Bom Jesus.

A oficina será ministrada por: Maria das Dores Rocha Rodrigues (HNP Teresina), Dorcas Lamounier Costa (docente UFPI), Vagner Mendonça (docente UFPI), Ivone Venâncio (PECT-PI), Oriana Bezerra Lima (Gerência de Zoonoses da FMS), Márcia Araújo (SESAPI), Larissa Castelo Braco (docente UFPI), Francisco Morais (SESAPI), José Gregório (SESAPI), Mauro Barbosa (SESAPI).

Na oportunidade serão discutidos o manejo clínico, aspectos epidemiológicos e prática de notificação de agravos e busca ativa nas residências dos vetores juntamente com técnicos da secretária de saúde experientes em epidemiologia e vetores que transmitem as seguintes doenças: dengue, tuberculose, hanseníase, doença de Chagas, leishmaniose.

Segundo a professora Lis Marinho, o município Bom Jesus aparece sendo o segundo município piauiense com maior número de casos prováveis de dengue (125 casos). “Neste momento, a cidade de Bom Jesus teve aumento no número, escala e ocorrência de casos de dengue, assim, o intuito desta oficina é qualificar os profissionais a gerar informações que ajudam a avaliar a situação epidemiológica do município e apoiar ações de controle e prevenção das doenças”, explica.

A pesquisadora explica ainda que no município há muito gastos de recursos com doença negligenciada e poucos registros dessas doenças no sistema do Ministério da Saúde. “É imprescindível notificar corretamente os casos das doenças para que os recursos e serviços sejam alocados em locais com maior necessidade”.

Confira a programação aqui.

O evento acontece de forma presencial e online. Acesse o link aqui.

Confira mais fotos:

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Pesquisadores usam armadilhas para monitor mosquitos transmissores de doenças

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Instalação de armadilhas para mosquitos aconteceu em Bom Jesus (PI)

Durante a manhã desta quinta-feira (22), os pesquisadores da oficina de Vigilância Epidemiológica e Controle Entomológico para Doenças Negligenciadas realizaram no município de Bom Jesus, a instalação de uma tecnologia que facilita e amplia a captura de mosquitos vetores da dengue, leishmaniose e malária.

Larissa Castelo Branco, pesquisadora da UFPI, explica que trata-se de uma atividade preventiva para pesquisar a presença ou não de inseto em localidades onde foram registrados casos notificados das doenças.

“A tecnologia funciona a base de bateria com duração de até 12 horas e é instalada no interior e na área externa das casas ao entardecer, para serem retiradas ao amanhecer. Ela possui um formato de tenda com dois compartilhamentos interno e externo, com iluminação atraindo os insetos, no qual ao se aproximarem da parte mais interna, os mosquitos ficam presos numa rede. Após isso, o agente de endemias ou o pesquisador faz a coleta sem entrar em contato direto com os mosquitos”, explica.  

Em outro momento, os pesquisadores: Francisco Morais (SESAPI), José Gregório (SESAPI), Mauro Barbosa (SESAPI) vistoriaram as áreas internas das residências na busca de inseto da leishmaniose. Eles acessam os compartilhamentos das casas e verificam as paredes, afastam moveis, embaixo das camas, atrás dos armários afim de eliminar o foco do vetor.

Confira mais fotos:

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