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Grupo de Trabalho da UFPI fortalece o enfrentamento das violências de gênero no âmbito acadêmico

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Última atualização em Sexta, 17 de Novembro de 2023, 21h18

AAA 0325Integrantes do GT de combate à violência de gênero da UFPI e do Governo do Piauí

Com o intuito de desenvolver um regimento interno para normatizar e instituir uma política de enfrentamento das violências de gênero no âmbito da instituição de ensino, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) criou um Grupo de Trabalho (GT) voltado para a temática. Inicialmente formado por 8 integrantes, constituído pelo Ato da Reitoria Nº 156/2023, o comitê conta atualmente com 16 membros, após o Ato da Reitoria Nº 283/2023 e tem à frente a professora Edna Magalhães, pesquisadora do campo educacional e lotada no Departamento de Fundamentos da Educação (DEFE).

Reconhecendo a complexidade do problema, o GT destaca que a complexidade das violências de gênero não pode ser abordada apenas por questões de segurança ou infraestrutura, mas requer uma desconstrução social das estruturas patriarcais. 

Segundo a presidente do Grupo de Trabalho, Profa. Edna Magalhães, o protagonismo do GT da UFPI é um passo importante nessa árdua luta de construção de uma universidade livre da violência de gênero e da misoginia. “Gostaríamos de reiterar que as contribuições são todas bem-vindas, continuamos abertas ao acolhimento de propostas e críticas. Temos a plena consciência que este trabalho deve ser a síntese de milhares mãos e mentes”, enfatizou.

AAA 0295Presidente do Grupo de Trabalho da UFPI, profa. Edna Magalhães

O Grupo de Trabalho definiu como principal objetivo a elaboração de um documento que estabeleça a política institucional de prevenção e enfrentamento das violências de gênero na UFPI. Além disso, buscou ampliar a representatividade através da integração de grupos de pesquisa dedicados às questões de gênero na UFPI. A recomposição do GT, realizada em março de 2023, incluiu representações de estudantes, técnicos-administrativos, docentes, membros da gestão superior, psicólogos, pesquisadoras de gênero, direitos humanos, e especialistas em diversidade de gênero e interseccionalidades.

Desde a sua criação, o GT tem recebido contribuições dos movimentos sociais do Piauí e de outros estados. Parcerias com entidades, como a Secretaria de Estado da Mulher, fortaleceram as ações de enfrentamento à violência de gênero. Além disso, o GT acompanhou e divulgou a legislação federal, como a Lei 14.540 de 3 de abril de 2023, que instituiu o Programa de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Sexual. 

AAA 0323Secretária de Estado da Mulher do Piauí, Zenaide Lustosa

O GT, em parceria com movimentos sociais, núcleos de pesquisa e outros grupos, concentrou-se na elaboração de um Projeto de Pesquisa Intervenção. Este projeto incluiu a realização de audiências públicas, seminários, debates, e a elaboração de cartilhas educativas. A pesquisa também buscou entender a percepção de estudantes, docentes e técnicos-administrativos sobre a violência de gênero na UFPI, com o objetivo de subsidiar políticas institucionais eficazes. 

Atualmente, o GT se encontra na fase de análise dos dados da pesquisa diagnóstico e na consolidação das contribuições da comunidade para a minuta de Resolução. A previsão é de que o trabalho seja concluído em janeiro de 2024, culminando em um seminário presencial para apresentação dos resultados. O documento final será submetido à análise e apreciação do CEPEX/CONSUN. 

O Grupo de Trabalho da UFPI destaca a importância do engajamento de toda a comunidade na construção de uma universidade livre da violência de gênero. Todas as contribuições são bem-vindas, refletindo a necessidade de uma abordagem coletiva para superar os desafios e construir um ambiente acadêmico seguro e inclusivo.

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