Departamento de Enfermagem da UFPI realiza ação voltada para o Julho Amarelo

Ação "Julho Amarelo" aconteceu no Espaço Rosa dos Ventos na UFPI

O Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus de Teresina, realizou na manhã de hoje (20), a campanha “Julho Amarelo”, no Espaço Rosa dos Ventos. A ação foi voltada para a comunidade interna, mas também foi aberta ao público externo, com a realização de testes rápidos de HIV, hepatites B e C e sífilis. A atividade faz parte da programação do “Julho Amarelo”, mês dedicado ao combate às hepatites virais.

A ação foi realizada pelos alunos da disciplina de Enfermagem das Doenças Infecciosas e Parasitárias, ministrada pela professora Telma Evangelista, em parceria com o projeto de extensão Entre Elas, coordenado pela professora Lívia Carvalho, com o objetivo de promover a realização da busca ativa, por meio dos testes, assim como levar orientações à população. 

Professora do Departamento de Enfermagem, Telma Evangelista

Para a professora Telma, a atividade é importante para diagnosticar precocemente essas doenças que podem trazer complicações. “Grande parte das pessoas que têm hepatite B ou C não sabem que têm esse status sorológico. Às vezes quando descobrem já tem 15, 20 anos de doença e, consequentemente, já estão instaladas todas as complicações que poderiam ter”, explicou. 

Professora do Departamento de Enfermagem, Lívia Carvalho

A iniciativa, que contou com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde, também promoveu orientações e a entrega de kits preventivos. Segundo a professora Lívia Carvalho, é necessário quebrar os tabus em torno do assunto e entender que o principal intuito é a busca por ajuda médica, caso necessário. “Na realização dos testes nós garantimos sigilo, consentimento da pessoa que está fazendo o teste e também realizamos um aconselhamento”, destacou. 

Estudante do Curso de Enfermagem, Francisco Reginaldo

Para o estudante Francisco Reginaldo, essa atividade potencializa os conceitos ensinados em sala de aula, a partir da prática, além de prestar um serviço à sociedade. “Foram os assuntos que a gente estudou em sala de aula, primeiramente, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e agora podemos auxiliar a comunidade acadêmica e a externa”, pontuou.