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GEPAR/UFPI visita Associação Trançado da Ilha em Parnaíba (PI)

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Última atualização em Quarta, 19 de Julho de 2023, 14h00

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O Grupo de Educação Patrimonial e Arqueologia da Universidade Federal do Piauí (GEPAR/UFPI), sob orientação da professora Elaine Ignácio, realizou visita a Associação Trançado da Ilha em Parnaíba, Piauí. A entidade preserva a tradição do trançado em palha de carnaúba e oferece cursos e workshops para designers de diferentes países, enriquecendo ainda mais a diversidade criativa dessa técnica ancestral. Além disso, a associação também promove trabalho social, capacitando indivíduos em situação de vulnerabilidade, proporcionando-lhes a oportunidade de transformar o artesanato em fonte de renda para suas famílias.

De acordo com a professora Elaine Ignácio, ao chegar à associação, a equipe GEPAR foi acolhida por Lucielma Maria da Silva Sousa, uma trançadeira cujo talento para essa arte foi passado de mãe para filha, seguindo uma tradição familiar que remonta a gerações. “Lucielma nos contou entusiasmada sobre o processo criativo e a importância da palha de carnaúba como matéria-prima para suas belas criações”, afirmou.

Durante a visita, o Grupo teve o privilégio de aprender sobre a confecção do forro de utensílios de palha de carnaúba, uma das técnicas mais significativas para as artesãs. Na oportunidade, foi mostrado o que era “lombo”, que envolve o uso de fios finos dentro da palha para criar um forro que dá forma e funcionalidade aos utensílios. Cada formato e estilo de trançado possui um propósito específico e, ao longo dos anos, as artesãs de Ilha Grande de Santa Isabel aprimoraram essa habilidade, tornando suas peças em jóias artesanais.

“A sustentabilidade é uma questão central para essas mulheres talentosas. A utilização da palha de carnaúba, uma matéria-prima abundante nas proximidades, destaca o compromisso da associação com a preservação do meio ambiente e o uso consciente dos recursos naturais. O trabalho realizado por elas é um exemplo notável de como é possível unir tradição, cultura e responsabilidade ambiental em uma atividade econômica”, comentou a professora Elaine Ignácio.

Mais informações, acesse o site do GEPAR/UFPI.

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