Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias - UFPI > VI CIAPS apresentou Fórum e oficinas antes da abertura oficial
Início do conteúdo da página

VI CIAPS apresentou Fórum e oficinas antes da abertura oficial

Imprimir
Última atualização em Sexta, 05 de Mai de 2023, 09h48

WhatsApp_Image_2023-05-04_at_19.11.54.jpeg

VI CIAPS iniciou com extensa programação incluindo palestras, oficinas e discussões na área da saúde

O Congresso Internacional de Atenção Primária à Saúde (VI CIAPS) começou antes mesmo de sua abertura oficial, com a realização de Fórum de Tuberculose e Hanseníase e oficinas pré-congresso. O desdobramento das atividades ocorreram nos no Cine Teatro, salas da Biofísica e no novo prédio do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Piauí na manhã desta quinta-feira (04), durante todo o dia.  

Na oportunidades os participantes do VI CIAPS se dividiram para aprimorar seus conhecimentos nas oficinas de  práticas integrativas para saúde da mulher; prescrição clínica de fitoterápicos; inteligência artificial e a saúde da mulher, revisão sistemática com aplicação de inteligência artificial, tendências da medicina natural e tradicional em cuba, componentes da Rede Materno Infantil, Previne Brasil, análise de dados sobre a saúde da mulher; Manejo Clínico da Sífilis, panorama epidemiológico da AIDS e Sífilis no Piauí e estratégia de prevenção combinada;  Realidade aumentada: estações de recursos digitais para o ensino de saúde, dentre outros temas.

Dentre os palestrantes estão: Joselma Maria Oliveira; Maria de Jesus Dias; Luiz Eugênio Dias; Diadelis de la Caridad Remirez Figueiredo (Cuba); Antônio Crlos Seixlack e Teresinha de Jesus Andrade, Zenira Martins; Marylane Veloso; Vinicius Ponte Machado; Iris Mary Menezes; Rosane da Silva; Karinna Amorin; Dorcas Lamounier; Pablo Martin; Rita Tarcia, Morris Pimenta; Elizabeth Peres Biruel e Sandro Nahia.

Na oficina de “Análise de Dados sobre a Saúde da Mulher: Registros Eletrônicos” a professora Zenira Martins e professora Marylane Veloso da SESAPI realizaram uma análise de dados sobre a saúde da mulher elaborada a partir dos sistemas de informações em saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), IBGE e Instituições de Saúde Pública.

De acordo com Marylane Veloso, os participantes da oficina realizaram exercícios de busca de dados para construção de indicadores (sociodemográficos, pré-natal, morbidade, mortalidade e relacionados ao acesso ao serviço).

“Todos estes dados são de domínio público e disponibilizados em páginas específicas na internet. A busca desses dados pode ser feita por meio de aplicativos como o TABNET, ou ainda poderá ser feito o download de arquivos e trabalhados em aplicativos como Tabwin, SPSS, Programa R”, explica Zenira Martins.

Em relação ao Manejo Clínico da Sífilis, panorama epidemiológico da AIDS e Sífilis no Piauí, Karinna Amorim da Sesapi trouxe o panorama atual da sífilis e do HIV/Aids no Brasil. Segundo a pesquisadora, o cenário apresenta situações distintas de incidência da doença em cada região do país. “O dados geram informações importantes para planejar as medidas mais adequadas para o enfrentamento em região, estado ou município. Esta reflexão remete uma discussão sobre a importância do avanço de Políticas de Prevenção e Detecção frente a uma curva ascendente de casos no Piauí”, disse.

Já a professora Dorcas Lamounier falou sobre abordagem no Manejo da Sífilis em gestante/congênita e discussão de casos clínicos. Segundo Dorcas, a oficina trouxe as discussões sobre as principais competências que os profissionais de saúde no desenvolvimento de ações de acordo com recomendações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, especialmente da PEP e PrEP que busca identificar candidatos elegíveis, avaliar o risco individual para HIV, avaliar a elegibilidade clínica, prescrever ambas profilaxias e conduzir avaliações clínicas e laboratoriais durante acompanhamento”, acrescenta.

“Nos dias atuais a transmissão vertical da sífilis ainda é um grande problema de saúde pública no Brasil. Deste modo a oficina foi articulada para contribuir para a efetivação do diagnóstico e tratamento imediato dos casos de sífilis, materna e congênita, bem como atualizar condutas no manejo da sífilis, conhecendo as peculiaridades da sífilis na gestante e congênita. A importância do tratamento adequado na gestação. Diagnóstico e tratamento no recém-nascido. Acompanhamento ambulatorial da criança nos dois anos de vida”, disse Karinna Amorim.

WhatsApp_Image_2023-05-04_at_19.06.31.jpeg

Estudantes do Curso de Medicina durante VI CIAPS

O acadêmico de Medicina da UFPI, João Victor Moura Lins, participou da oficina de prescrição clínica de fitoterápicos como monitor e trouxe algumas considerações sobre a fala dos palestrantes Antônio Carlos Seixlack e Teresinha de Jesus Andrade. “Achei interessante a parte que cita que as mulheres podem se beneficiar da utilização de fitoterapia em diferentes momentos da vida, como durante a menstruação, menopausa e gestação. Durante a menstruação, algumas plantas medicinais podem ajudar a reduzir os sintomas da TPM, como cólicas, tensão e irritabilidade. O chá de camomila, por exemplo, possui efeito calmante e anti-inflamatório, ajudando a controlar as dores. Já a erva-cidreira tem propriedades que aliviam o estresse e a ansiedade. Na menopausa, a fitoterapia também pode proporcionar benefícios, ajudando a reduzir os sintomas comuns dessa fase, como afrontamentos, insônia e secura vaginal. A sálvia, por exemplo, tem propriedades que ajudam a reduzir a sudorese e os calores noturnos, enquanto a cimicifuga racemosa é usada para aliviar os sintomas da menopausa”.

Rosane Santana da SESAPI discutiu na oficina do Previne Brasil a captação ponderada, Indicadores de desempenho, Habilitação de novas equipes de ESF, indicadores futuros previstos no pagamento por desempenho e falou sobre o Panorama do Programa Previne Brasil no estado do Piauí. “É nítido que o Previne Brasil tem pontos positivos e pontos negativos. Mas eu como gestora do meu município, eu tenho que ter essa visão da minha população, do meu território e as suas necessidades”, disse.

Diego Portela durante palestra na oficina do Previne Brasil, disse que "uma necessidade nítida é o reconhecimento da importância de congressos, de oficinas, de áreas de debate sobre a Atenção Primária pelo governo. A discussão dos indicadores do Previne Brasil e como efetivá-los corretamente é um desafio, o qual pode ser resolvido especialmente no momento em que deixamos de culpar sempre o outro e passamos a solidarizar essa culpa, uma vez que fazemos parte do processo como gestores".

WhatsApp_Image_2023-05-04_at_19.05.30.jpeg

Professora Rita Tarcia durante oficina no VI CIAPS

O VI CIAPS também teve uma experiência em ambiente imersivo. Os participantes tiveram a oportunidades de vivenciar uma experiência em metaverso, no qual foi apresentado o case de sucesso do Hospital da Mulher em São Paulo. “Foram incentivadas trocas e discussões entre os participantes, representados por seus avatares, com base em um processo metacognitivo de aprendizagem", explicou a professora da UNIFESP Rita Tarcia, coordenadora da oficina.

Por fim, aconteceu também a oficina que abordou o processo de realização de revisões sistemáticas, acompanhadas por atividades práticas para aplicação dos protocolos disponíveis. Nesta oficina a Bibliotecária, Elisabeth Biruel da BIREME, apresentou o ASReviews e o Rayyan como ferramentas auxiliares para aprimorar o processo de aprendizagem dos participantes da oficina.

Fórum de Tuberculose e Hanseníase

O cine teatro da UFPI recebeu o Fórum de Tuberculose e Hanseniase. O evento foi uma parceria entre o Congresso Internacional de Atenção Primária à Saúde (CIAPS) e o Centro de Inteligência em Agravos Tropicais, Emergentes e Negligenciados  da Universidade Federal do Piauí e foi uma oportunidade única para se discutir sobre essas duas doenças negligenciadas, com profissionais renomados da área.

Durante todo o dia aconteceram palestras como “Epidemiologia da hanseníase e da tuberculose no mundo e Brasil", ministrada pela enfermeira Eliracema Alves, atualmente é enfermeira da Fundação Municipal de Saúde de Teresina e Secretaria de Estado da Saúde do Piauí e atual responsável pelo Programa Estadual de Controle da Hanseníase no estado do Piauí e Artemir Coelho de Brito doutor em análises clínicas pela Universidade de São Paulo.

Além da epidemiologia, discutiram neste fórum sobre os aspectos clínicos da tuberculose em menores de 15 anos; “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase, coinfecção tuberculose e HIV” e da “infecção latente da tuberculose”, “Linha de cuidado da hanseníase e tuberculose no estado do Piauí”, zero transmissão: quimioprofilaxia para contatos, testes rápidos da hanseníase e ultrassonografia de nervos periféricos.

Confira mais fotos:

WhatsApp_Image_2023-05-04_at_19.04.52.jpeg

WhatsApp_Image_2023-05-04_at_19.04.35.jpeg

Fim do conteúdo da página