Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias - UFPI > UFPI discute criação de Protocolo de Combate à Violência de Gênero em Audiência Pública
Início do conteúdo da página

UFPI discute criação de Protocolo de Combate à Violência de Gênero em Audiência Pública

Imprimir
Última atualização em Quarta, 08 de Março de 2023, 22h26

IMG 3526

Publico presente no auditório professora Salomé Cabral

Com o intuito de elaborar o protocolo de combate à violência de gênero, a Universidade Federal do Piauí, por meio do seu Grupo de Trabalho em enfrentamento à violência de gênero, promoveu na tarde desta quarta-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, a Audiência Pública “Prevenção e Enfrentamento à Violência de Gênero na UFPI”. A abertura contou com a presença do Reitor Gildásio Guedes; a presidente do GT, professora Edna Magalhães; além de representantes da ADUFPI, SINTUFPI, DCE, Secretaria de Estado da Mulher, Secretaria de Segurança Pública do Piauí; e demais professores e estudantes da Instituição. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal UFPI TV no YouTube, acesse aqui

IMG_3556.jpg

Reitor Gildásio Guedes

Em seu pronunciamento, o Reitor Gildásio Guedes fala do compromisso da Administração Superior em enfrentar a violência de gênero e fala que o momento atual merece atuação conjunta de todos os setores e participação da comunidade externa. “A Universidade está aberta a todas as iniciativas que tragam a discussão sobre o tema para o âmbito acadêmico. Nós estamos empenhados em implementar ações e estratégias que proporcionem o bem-estar dos nossos estudantes, como a contratação de mais uma empresa de segurança. Desse modo, é o momento de unirmos forças, conto com vocês”, afirmou.

IMG 3567 copy

Presidente do Grupo de Trabalho, Edna Magalhães

Para a presidente do Grupo de Trabalho, professora Edna Magalhães, é desafiante construir um regimento interno que normatiza e estabelece uma equidade de gênero, o documento está sendo elaborado com a participação de diversas mãos. “O nosso trabalho envolve pesquisas, audiências públicas, consultas à comunidade, como também constituímos um espaço democrático para ouvir todos os segmentos sociais. Nesse sentido, iniciamos diálogo com outras universidades, como instituições da América Latina, ao exemplo da Argentina e Chile, em que movimentos sociais tornaram espaços de conhecimento em locais mais igualitários e seguros”, frisou.

A Assistente Social, Ana Cleide, representando a Secretaria de Estado da Mulher, destaca a necessidade de fortalecer a segurança das mulheres em locais de conhecimento, como Universidades. “Queremos a atuação em rede a partir das unidades de ensino e o diálogo entre professores, estudantes, grupos de pesquisa para a produção do protocolo de enfrentamento à violência de gênero”, pontuou.

Durante sua fala, a Delegada Eugênia Villa na posição também de professora e pesquisadora de feminicídio, comenta que não deixa de se emocionar com a perda de cada mulher e chama para transformar o luto em luta. “Ficamos à disposição para que possa ser compreendido à cultura patriarcal, e a partir da análise de risco com o questionário que foi distribuído nesta solenidade, podemos auxiliar as professoras do GT da UFPI a desenvolver tratativas que reduzam os riscos em situações, como paradas de ônibus, salas de aula e em outros locais”, disse. 

E7F7BA00 4FD4 49F8 BC29 FB279755E18E

Representando a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI), a professora Bárbara Cristina Mota Johas, parabeniza o GT por produzir uma política e protocolo de combate a violência. “Se você é coordenador de curso, não sabe como proceder quando uma aluna chega com um caso de assédio. Então, eu parabenizo pelo trabalho árduo e construção de uma diretriz necessária”, destacou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (SINTUFPI), Francisco Bezerra Teixeira, enxerga com entusiasmo a construção de um documento voltado ao combate à violência. “Precisamos ouvir nossos estudantes, professores e técnicos. É um momento que deve envolver toda a comunidade acadêmica”, disse.

A estudante Karla Luz marcou presença representando o Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFPI). Ela ressalta a importância de se procurar os centros acadêmicos e o DCE no que diz respeito à denúncia de assédio e violência. A aluna também acrescenta que o GT deve ter o papel em criar um espaço de acolhimento e amparo na Universidade, além de trazer resolutividade aos casos conduzidos à formalidade.

Vale mencionar que também estiveram presentes a Diretora do Centro de Ciências da Educação, Eliana Alencar; o Prefeito Universitário, Alessandro Rhadamek; a Pró-Reitora de Ensino de Graduação, Beatriz Gomes; o Pró-Reitor de Planejamento, Luis Carlos Sales; a Diretora de Governança da UFPI, Cleânia Sales; a Superintendente de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, Virgínia Muniz; a Diretora do Centro de Ciências Humanas e Letras, Edna Joazeiro; a Diretora do Centro de Educação Aberta e a Distância, Lívia Nery; a Superintendente de Comunicação Social, Samantha Castelo Branco; a Ouvidora da UFPI, Francinete Damasceno; as professoras Mariane Pisani, Socorro Borges, Elnora Goldim; e o psicólogo da PRAEC, Kleyson Matos.    

Fim do conteúdo da página