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Alunos de Enfermagem realizam oficina sobre violência e abuso sexual em escola de Teresina

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Última atualização em Terça, 23 de Agosto de 2022, 16h24

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Alunos de Enfermagem com estudantes da escola em que oficina foi realizada       Foto cedida pelos pesquisadores

O ambiente escolar é um elemento chave na rede de proteção a crianças e adolescentes.  Sob a supervisão de acadêmicos do 6º período do curso de Enfermagem da UFPI, aconteceu na Unidade Escolar Alberto Monteiro, no bairro Mocambinho, a oficina sobre sinais de violência e abuso sexual de adolescentes, com orientação da professora Olívia Dias, coordenadora da disciplina Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente.  

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Oficina aconteceu em escola na zona Norte de Teresina      Foto cedida pelos pesquisadores

Os estudantes de Enfermagem desenvolveram uma atividade lúdica, por meio de ações preventivas e informativas que buscavam orientar as crianças e adolescentes a identificar, denunciar, tomar a conduta correta e explicar que eles não estão sozinhos, diante de casos de violência e de abuso sexual. 

Olívia Dias explica que a melhor forma de prevenir situações de violência e abuso sexual é tendo diálogo, comunicação. “A informação é poder. Quanto mais informações eles têm, mais podem se defender de situações. Essas oficinas criam um canal de comunicação com a equipe de saúde da família, mostram formas de denunciar e fazem com que a criança e o adolescente identifiquem situações de abusos, violência, pois sempre quando você informa, você colabora na formação deste estudante do ensino fundamental.  

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Professora Olívia Dias e os alunos de Enfermagem que participaram da oficina

Olívia diz, ainda, que essas oficinas são fundamentais para formação do acadêmico de Enfermagem, pois os ajuda a entender as atuações dos enfermeiros em diferentes níveis de saúde, inclusive na escola. “É essencial que ele compreenda o trabalho, a importância e o valor dessas intervenções na escola, pois a saúde precisa estar também na escola”.  

A acadêmica de Enfermagem, Kaline Vitória Lima Lira, falou que a oficina estimula e impulsionam a prática profissional. “Temos que ser um profissional holístico que durante a consulta não se limite apenas ao aspecto físico ou queixa do paciente, pois muitas vezes, a visita do adolescente ao consultório traz demandas que são muito mais profundas do que aquilo que ele está relatando, principalmente, em questão de violência”.  

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Acadêmica de Enfermagem Kaline Vitória Lima Lira (à esquerda) com colega de curso

Francisca Edimara de Carvalho, professora de língua portuguesa, percebe que palestras como essa ajudam os alunos a terem uma visão crítica a respeito da violência e do abuso sexual. “Esta prática ajuda os alunos a se protegerem, denunciarem quando forem vítimas, a fortalecerem o emocional delas, correrem atrás para conquistar seus direitos, e não se fecharem quando forem vítimas”.  

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Estudante João Guilherme Borges participou de oficina com os colegas     Foto cedida pelos pesquisadores

João Guilherme Borges, 14 anos, estudante do nono ano da escola, falou que a oficina veio para conscientizar e preparar as crianças em relação aos casos de violência sexual. “A experiência foi de muito aprendizado. Esclareceu como as abordagens do abusador acontecem e orientou sobre situações de abusos. Esse tipo de violência é uma tragédia que acontece na vida da pessoa e que traz traumas maiores”, finaliza.  

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