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“Práticas não farmacológicas em Saúde Mental” é tema de debate no Curso de Enfermagem

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Última atualização em Quarta, 10 de Agosto de 2022, 09h12

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Discussão reuniu professores, estudantes da graduação e pós-graduação e profissionais da área da saúde

Em atividade da disciplina Enfermagem em Saúde Mental, aconteceu no dia 8 de agosto a discussão “Práticas não farmacológicas em Saúde Mental”. O evento realizado no auditório do Departamento de Enfermagem reuniu trabalhadores de saúde de diversas categorias profissionais para compartilhar suas vivências e apresentar aos discentes da graduação e pós-graduação as possibilidades de terapêuticas não farmacológicas em saúde mental.

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professora do Curso de Enfermagem, Márcia Astrês

A professora Márcia Astrês Fernandes, responsável pela disciplina, enfatiza a importância da formação holística no campo da saúde mental e da necessidade dos alunos terem conhecimento de que, para além das medidas farmacológicas, existem outras práticas disponíveis e ofertadas pelo Sistema Único de Saúde. 

Na oportunidade, foi apresentado aos discentes o uso das Práticas Integrativas e Complementares (PICS) no campo da saúde mental,  bem como a psicoterapia pode contribuir para o bem-estar mental. Outros aspectos abordados foram a Terapia Ocupacional como ciência que contribui para o equilíbrio e também como a atividade física traz benefícios para além do físico, melhorando o estado emocional de quem pratica. 

Para tanto, o momento contou com  a participação de profissionais convidados como a Enfermeira Edna Albuquerque Brito da Unidade Básica do Poty Velho –Estratégia Saúde da Família, da psicóloga Thatiane Vila Nova e da terapeuta ocupacional Maria Auxiliadora Dias Madeira Campos Filha, ambas do Centro de Atenção Psicossocial-CAPS Norte e do  profissional da educação física Vandoval Veloso do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu. A equipe multiprofissional apresentou aos alunos suas experiências e práticas na Rede de Atenção Psicossocial, bem como os desafios, experiências exitosas e perspectivas para a melhor integração dos serviços.

Para o aluno Lucas da Silva Costa, graduando em Enfermagem, a palestra foi necessária, pela possibilidade em conhecer novas alternativas que complementam no atendimento a pacientes com algum desequilíbrio mental, como a utilização de aromaterapia, ventosaterapia, auriculoterapia, arteterapia, acupuntura, bordado, dança, canto, atividade física, como atividades importantes nesse atendimento. “Eu já tinha ouvido falar de algumas dessas práticas, mas não tinha o entendimento de como as mesmas afetam positivamente o organismo, como exemplo, foi demonstrado que na orelha existem vários pontos responsáveis por estimular determinadas áreas do nosso corpo, e com a prática da auriculoterapia pode-se tratar uma cefaleia, tendo como exemplo”, afirmou.

A mestranda Eukália Rocha pontuou que o estudo das Práticas Integrativas e Complementares é uma importante contribuição para a formação destes futuros enfermeiros, um conhecimento que poderá ser levado para a prática profissional de cada um. Nesse sentido, a atividade trouxe também sua relevância ao permitir “o enxergar além dos muros da universidade”. Ela acrescentou ainda que a atividade realizada ajudou os alunos a expandirem sua visão acerca das opções de cuidado na área, além de favorecer o debate a respeito do tema. “Esses momentos representam avanços para o ensino e prática da saúde mental”, disse.   

Para a psicóloga Thatyane Vilanova, o evento sobre tratamento em Saúde Mental e práticas não farmacológicas, permitiu aproximar acadêmicos com os profissionais de saúde atuantes na área. “Promover essa ponte é de uma riqueza inestimável para ambos os lados. Tendo em vista que a construção de fazeres cada vez mais qualificados está intimamente relacionada a essa comunicação efetiva. Sinto-me renovada e feliz por poder contribuir e trocar ideias com pessoas que farão o futuro da enfermagem nos mais diversos espaços”, finalizou.

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