UFPI já graduou quase 300 engenheiros florestais; profissionais atuam em defesa do uso sustentável dos recursos ambientais

Curso de Engenharia Florestal da UFPI é ofertado no Campus de Bom Jesus

O Curso de Engenharia Florestal do Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Bom Jesus, ultrapassou a marca de 260 profissionais graduados desde a criação do curso em 2006.

O engenheiro florestal é o profissional responsável por analisar as condições dos ecossistemas, planejar a utilização eficiente e sustentável dos recursos naturais, visando a minimização dos impactos ambientais. A importância desse profissional ganha ainda mais relevo neste mês de julho, quando comemorou-se, no dia 12, o Dia do Engenheiro Florestal. 

Na UFPI, o curso é oferecido exclusivamente no CPCE e alcança destaque pela formação de profissionais de alto nível, aptos a ingressar no mercado e avançar nas pesquisas.

Um desses profissionais formados na UFPI é Cássia Ribeiro, atualmente, mestranda em Ciência Florestal. "Minha experiência foi a melhor possível. Consegui participar de tudo que a Universidade tinha a oferecer. Desde visitas a campo, condução de experimentos, intercâmbios, até participação em empresa júnior da área”. Ela destaca também as amplas possibilidades profissionais oferecidas pelo curso. “As áreas de atuação são abrangentes, dando ao estudante a possibilidade de se especializar naquilo que mais gosta, podendo atuar no campo, no escritório, no laboratório ou, até mesmo, na sala de aula”, relatou. 

O conhecimento em Engenharia Florestal ali o desenvolvimento com o uso sustentável do meio ambiente

De acordo com os Coordenadores do Curso de Engenharia Florestal, José Wellington Batista Lopes e Antônio Carlos Ferraz Filho, a proposta do curso é formar profissionais tecnicamente competentes, críticos, criativos e humanizados. "O profissional formado aqui é capaz de atuar em qualquer parte do território nacional ou no exterior”. 

Os professores enfatizam também que o curso forma profissionais com perfil flexível para absorver novas demandas profissionais. “O corpo docente do curso sempre pensa de forma estratégica a formação do profissional, baseando-se em um conjunto das competências necessárias para a formação de um profissional flexível que acompanhe de forma sistemática e crítica os permanentes desafios tecnológicos e as mudanças ocorridas no mundo do trabalho", completa. 

O  Analista de Silvicultura e ex-aluno do curso de Engenharia Florestal da UFPI, Bruno Braga, relata que a proximidade com os biomas foi essencial para o seu aprendizado. "Tive a oportunidade de me formar em um bioma diferente do que estava acostumado. Sou do RJ e meu contato era com a floresta tropical úmida. Entretanto, me formei no estado do Piauí, onde é possível encontrar vegetação do Cerrado e da Caatinga. Sendo assim, foi possível conhecer e aproveitar um pouco da diversidade dos biomas brasileiros", comentou.

Profissionais empregam estratégias de conservação ambiental

Os profissionais de Engenharia Florestal têm atuação indispensável na conservação dos biomas da Caatinga, Cerrado e Amazônia, como explica o Prof. Antônio Carlos: "Esses biomas são reconhecidos por ser um importante santuário de biodiversidade de animais e plantas, além de ser considerado o berço das águas do Brasil, pois nele estão localizados três importantes aquíferos, o Guarani, Bambuí e Urucuia. Assim, o profissional ajuda a conservar estes importantes serviços e atenuar os impactos causados pelos outros usos de terra ocorridos no cerrado, como a agricultura, pecuária e geração de energia”, explicou.