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Primeiro "Esquenta Salipi" debateu música no contexto da Semana Moderna de 22

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Última atualização em Quinta, 07 de Abril de 2022, 22h36

Num debate rico e amplo sobre a Música em torno da Semana de Arte Moderna, realizada há 100 anos, a primeira live “Esquenta Salipi” contou com a participação do artista Lívio Tragtenberg, nesta quinta (7). O convidado, com farta atuação no meio musical, escreve música para teatro, vídeo, cinema, dança, dança-teatro e instalações sonoras. A live teve como mediadores o Vice-Reitor, Viriato Campelo, e pelo presidente da Fundação Quixote, Kassio Gomes.

A abertura foi realizado pelo Vice-Reitor, que destacou a importância do tema do encontro on-line e enfatizou a relevância da participação do convidado da noite. 

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Esquenta Salipi realiza primeiro debate sobre a Música na Semana de Arte de Moderna

Lívio é considerado um importante expoente de estudos sobre música na Semana da Arte Moderna de 1922 e em sua carreira produziu várias obras instrumentais, sinfônicas, eletroacústicas e também ópera. Em 2020, escreveu o livro “O que se ouviu e não se ouviu na Semana de 22”.  Ele comenta a importância de eventos como o "Esquenta Salipi" para  discutir o tema.

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Lívio Tragtenberg, primeiro convidado do Esquenta Salipi

“É mais conhecida a dimensão da literatura na Semana, e um pouco de artes visuais. Então eu fico muito feliz de sempre poder discutir sobre os frutos da Música a partir desse importante evento, ampliando as ideias e atualizando o olhar que acumulamos nesses 100 anos de história", explica Tragtenberg.

Para o músico, o debate em questão é importante também para gerar uma reflexão sobre o que de fato veio a ser a Semana de Arte Moderna, que aconteceu em São Paulo naquele ano. De acordo com Lívio, há ainda muitas distorções sobre o que aconteceu na Semana de 22 e de como os frutos da Música naquele evento impactaram a sociedade paulista e brasileira.

No livro citado, o músico traz o que seria o contexto do que era São Paulo à epoca. “Na minha obra, discuto não só acerca da cultura letrada, mas também sobre a cultura popular, porque havia dois mundos: existia a cidade do centro, da riqueza, e a cidade da periferia, que era muito maior. E nessa época, início do século XX, as culturas letradas, dos literatos, da música erudita, não se conectavam com o restante da cidade, o que acabou por gerar uma fragmentação da história”, explana Lívio.

Durante o debate, participaram também Arão Paranaguá, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestre em Artes; Alba Bomfim, doutora em Regência e professora da UFPI; e Feliciano Bezerra, professor da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Os debates do Esquenta Salipi acontecem também nos dias 28 de abril, 12 e 26 de maio. Neste ano, o Salipi completa duas décadas de existência e, mais uma vez, o maior evento cultural do Piauí conta com a parceria da UFPI e será realizado em junho no Espaço Rosa dos Ventos.

Confira o cronograma dos demais temas e participantes das lives:

O próximo debate será com o professor Guilherme Wisnik sobre Arquitetura. O convidado atua como docente na Universidade de São Paulo (USP), é crítico, curador e atua em programas de Cultura e Extensão Universitárias nas áreas de Cultura, Arquitetura, Urbanismo, Design e Artes Visuais.

O terceiro convidado é Narciso Telles, que vai tratar sobre Teatro. Ele é  professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), além de teatreiro, ator e diretor.

O quarto e último encontro virtual do "Esquenta Salipi" expõe o tema da Semana de Arte de 1922, Tropicália e Torquato Neto.

Todas as transmissões serão realizadas pelo canal Ufpi TV no Youtube.

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