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Professora da UFPI e Maestra, Alba Bomfim rege Orquestra Sinfônica da USP em homenagem ao Dia da Consciência Negra

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Última atualização em Sexta, 13 de Janeiro de 2023, 10h10

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No último dia 12 de novembro de 2021, a Professora de Regência e Práticas Interpretativas do curso de Música da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Alba Bomfim regeu, pela primeira vez na cidade de São Paulo, a Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP). O concerto aconteceu no anfiteatro Camargo Guarnieri, da Universidade de São Paulo (USP), em homenagem ao Dia da Consciência Negra que, no Brasil, é comemorado dia 20 de novembro.

Constituído exclusivamente por obras brasileiras, o programa iniciou com a Sonata em Ré “Burrico de Pau”, de Carlos Gomes, a Abertura em Ré, do Padre José Maurício Nunes Garcia. Em seguida, a estreia da Suíte Franco-Brasileira para flauta e orquestra de câmara, de Renan Mendes, e a Sinfonietta Concertante de João Rocha. A apresentação foi destaque em uma conceituada revista de música clássica do Brasil.

Este foi o primeiro concerto na história da OSUSP com a participação de uma maestra negra, Alba Bomfim, com a premiere de um compositor erudito negro, João Rocha. O fato, inédito, é uma iniciativa do Prof. Fábio Cury - atual diretor artístico da OSUSP, em direção às políticas de diversidade e de inclusão na música de concerto. Um incentivo para que outras orquestras brasileiras programem maestros, solistas e compositores negros em suas próximas temporadas.

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Licenciada em música pela Universidade de Brasília, bacharel em regência de orquestra pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre em música pela Universidade de Brasília e Doutora em Regência de Orquestra pela Universidade de Aveiro, em Portugal, Alba é professora do Curso de Licenciatura em Música da UFPI desde o ano de 2012. Conforme conta a maestra, a apresentação buscou alertar para a importância de se pautar discussões e ações para combater o racismo estrutural e a desigualdade social no país, assim como mostrar a importância da diversidade em papéis de protagonismo na sociedade.

“Sinto-me honrada em ser maestra, mulher e negra nesse momento de profunda reflexão da nossa sociedade sobre o racismo estrutural e apagamento da cultura negra. Enxergo com alegria e responsabilidade, ser um rosto negro, um corpo negro, uma voz negra e um som negro, que somados aos movimentos de minha batuta, colaboram com a construção de novas possibilidades de existência, por meio da música e da arte eruditas, para jovens negros brasileiros”, finalizou.

 

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