Parques Tecnológicos como ambiente de inovação e desenvolvimento foi tema da mesa-redonda realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT - UFPI) no Seminário "Inovação e Transferência Tecnológica para o Desenvolvimento”, nesta quarta-feira (26), em meio online transmitido pelo canal no Youtube da UFPI.
Debatedores e mediadora durante a composição da mesa redonda
A mesa redonda contou com a participação do Professor Fenelon Rocha, Superintendente de Comunicação Social da UFPI, Professor Christian Paz, Investe Piauí do Governo do Piauí e como moderadora a professora Vanessa Alencar PROFINIT e UESPI.
Vanessa Alencar deu boas vindas a todos e falou da importância de da temática para desenvolvimento e para o crescimento social e econômico do estado. “A inovação é essencial para o desenvolvimento, para o nosso padrão de vida e da nossa qualidade de vida que pode ser muito mais rápida através do crescimento exponencial, dos negócios e soluções para os problemas da sociedade”, disse.
O Executivo da Investe Piauí, Christian Paz, iniciou explicando sobre a agência. Segundo o pesquisador, o Investe Piauí é uma sociedade pública de capital misto, onde o conceito de elaboração é um capitalizador de investimentos para o estado do Piauí, voltado para o fortalecimento da economia propondo impulsionar o funcionamento de Distrito Tecnológico, por exemplo.
Executivo da Investe Piauí, Christian Paz
Christian Paz apresentou uma seleção de iniciativas dentre ela a startups. “As startups é o segmento que tem transformado o Piauí, por meio da inovação e tecnologia. Tem alto poder de crescimento, desenvolvimento e contribuir com a economia da sua região”.
Chistian Paz destacou que as tratativas para o distrito tecnológico do Piauí está favorecendo novas ideias, tendências, negociações e parcerias de negócios em diversos segmentos, além da criação de um ambiente cooperativo e a projeção de uma infraestrutura que viabilizará interação de empresas, governo, universidades e institutos de pesquisa.
Durante os debates, o professor Fenelon Rocha, lembrou que a universidade abraça a ideia da tecnologia e inovação para a transformação da realidade econômica e social. “O Parque Tecnológico do Piauí é uma construção em que várias instituições participam. A UFPI assume uma condição de liderança como articulação”.
Professor Fenelon Rocha, Superintendente de Comunicação Social da UFPI
Fenelon Rocha ressalta que, “o Parque para o Piauí tenta ser um norte, que nos leva a um porto seguro para que possamos transformar nosso estado e a realidade das pessoas que fazem este estado. A tecnologia sempre teve um papel hierarquizante das relações entre as sociedades”.
A UFPI e outras instituições de ensino e pesquisa entram como suporte de capital humano e vão se fortalecer a medida em que ela tem a capacidade de retroalimentação com o mercado.
Os principais objetivos do Parque são: a promoção da pesquisa e o desenvolvimento de novas experiências no campo das novas tecnologias, com sinergia entre academia, empresas e governos; um clima favorável à inovação e a construção de empresas de base tecnológicas no Piauí; transformação econômica e social e assegurar à UFPI fontes de financiamento.
De acordo com Fenelon, os parques tecnológicos funcionam como uma tríplice hélice que soma: academia, governo e empresa. “A universidade disponibilizar suporte, conhecimento específico, capital humano e cultura inovadora; os governos entram como facilitadores (infraestrutura, legislação), financiamento e burocracia; e as empresas como impulsionadoras, beneficiárias do processo e produção dos produtos de base tecnológica”, disse.
A mesa redonda teve o objetivo de discutir a importância dos parques tecnológicos como ambiente de inovação e desenvolvimento como forma a promover o desenvolvimento social e econômico.