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Paleontologia UFPI: ocorrências inéditas de fósseis encontrados em Picos são publicadas em revista científica internacional

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Última atualização em Segunda, 22 de Março de 2021, 10h45

O professor do Curso de Ciências Biológicas da UFPI em Picos, e coordenador do Laboratório de Paleontologia de Picos, Dr. Paulo Victor de Oliveira, juntamente com a professora Paula Dentzien-Dias, ex-professora da instituição e atual docente do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande, e com Jhenys Maiker Santos, aluno egresso do Curso de Ciências Biológicas do Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, atual pós-graduando em Especialização em Ensino de Ciências da Natureza pela mesma instituição e mestrando em Geologia (Paleontologia) na Universidade Federal do Ceará, têm um artigo aceito para publicação na revista Journal of South American Earth Sciences.

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a. Amphorichnus papillatus Männil, 1966 em vista basal e b. em vista lateral (LPP Ic-112), c. Asterosoma cf. A. coxii Lesquereux, 1876 (LPP Ic-083), d. Conichnus conicus Männil, 1966 (LPP Ic-011), e. Didymaulichnus lyelli Rouault, 1850 (LPP Ic-018), f. Gyrolithes isp. de Saporta, 1884 (LPP Ic-063), g. Multina isp. Orłowski, 1968 (LPP Ic-056). Escalas: 1 cm. Imagens: J.M. Santos.

Intitulado “Contribution to the ichnology of the Parnaíba basin in the state of Piauí, Brazil”, o trabalho é fruto de uma intensa pesquisa de campo realizada pela equipe no Laboratório de Paleontologia de Picos (LPP) em morros na zona urbana do município de Picos entre os anos de 2013 a 2019.

Os materiais estudados correspondem a seis novos registros fósseis de atividade de vida de organismos marinhos (icnofósseis) inéditos para a região, e um deles encontrado pela primeira vez no Brasil, contribuindo dessa forma com o entendimento da fauna local durante o período Devoniano (aproximadamente 380 milhões de anos atrás).

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Professor Paulo Victor de Oliveira e Jhenys Maiker Santos durante pesquisa

Segundo os autores, a maior parte dos afloramentos sofre impacto direto da presença humana, com destruição a partir da retirada de rochas para construção civil, aterros de áreas rebaixadas ou para construção de imóveis residenciais e comerciais na encosta dos morros. Essas são ameaças diárias e implicam na urgência de estudos paleontológicos sistemáticos que salvaguardem o maior número possível de espécimes. A presença de espécimes anteriormente não relatados na região reforça o alto potencial paleontológico, mostrando que ainda não foi totalmente explorado e que novas ocorrências são possíveis.

Confira mais detalhes no artigo.

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