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Conheça a história de Seu Francisco, servidor técnico com mais tempo em atuação da UFPI

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Última atualização em Terça, 02 de Março de 2021, 16h55

Seu Francisco Paixão, 73 anos, era servidor da Faculdade de Medicina desde 1969, quando houve a constituição da Universidade Federal do Piauí em 1971. Ele foi, então, incorporado a nova Instituição na função de contínuo.

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Seu Francisco Paixão integrava o corpo de servidores da Faculdade de Medicina, hoje está no Centro de Ciências da Saúde

Nascido no Povoado Lagoa Danta, interior de Teresina, seu Francisco e família se mudaram para a capital quando ele tinha 15 anos. Antes de ingressar na Faculdade de Medicina, havia trabalhado como pintor. Aos 21 anos, casado e já com filhos, ele se lembra do dia em que recebeu a mensagem para se apresentar na Faculdade. “Cheguei em casa numa sexta-feira e tinha uma carta para ir na segunda ao prédio da Faculdade. O diretor era o Dr. Nogueira. Falei com ele e comecei a trabalhar”.

No Centro de Ciências da Saúde (CCS), ele passou pelos Laboratórios de Anatomia e de Patologia. Passou, também, por diversas turmas de alunos e mudanças de chefias. Com tanto tempo assim, alguns professores foram alunos no período que ele está no Centro de Ciências da Saúde. Seu Francisco lembra o nome de todos os docentes que passaram pelo laboratório e da relação amigável que teve com eles. “Trabalhei com muitos professores, todos eles gostavam de mim e eu gostava deles. Todo mundo lá gosta de mim”.

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Ficha funcional do seu Francisco, dados pessoais preservados e publicação autorizada

O seu trabalho no Laboratório de Patologia inspirou o filho mais velho a fazer o curso de técnico em patologia. Atualmente, o rapaz trabalha num laboratório de Teresina. Seu Francisco também tem orgulho da filha caçula, que foi aprovada para a UFPI e agora faz parte do grupo de discentes que ele viu crescer com a criação da Universidade e dos novos cursos. “Quando eu entrei, a primeira turma de medicina estava no terceiro ano e todo ano aumentava o número de alunos. Tinha aluno muito legal com a gente”.

A rotina do seu Francisco mudou com a chegada da pandemia. Por conta da idade, ele está de trabalho remoto e na torcida para voltar logo ao CCS. “Sinto muita saudade. Saudade do trabalho e dos colegas. Tem dia que minha cabeça doi e acho que é falta de lá”, diz emocionado.

Os 52 anos como servidor tiveram impacto na vida profissional, pessoal e familiar de Seu Francisco “Aprendi muito e fiz muita amizade. Eu posso dizer que a Universidade é muito boa para mim e foi importante para a criação dos meus filhos”.

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Seu Francisco, servidor da UFPI

Acostumado à rotina de sala de aula, a avaliação que ele faz da UFPI vem na forma que ouviu muitas vezes: de nota:  “A minha nota para a universidade é 10”.

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