NUEPES/UFPI lança Curso online “Redução de Mortalidade Materna II e Canal no YouTube
Aconteceu na tarde desta sexta-feira, 12, às 15 horas, o Lançamento do Curso online intitulado “Redução de Mortalidade Materna II” e do canal “Nuepes #não a Mortalidade Materna”. O evento é uma realização do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS, o Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Mulher e a UNA- SUS/UFPI.
Lançamento do Curso online intitulado “Redução de Mortalidade Materna II” e do canal “Nuepes #não a Mortalidade Materna”
Durante a abertura do evento, a Professora Lis Cardoso Marinho Medeiros, Coordenadora Executiva da Una-Sus/ UFPI, apresentou a mesa de hora composta Coordenadora Adjunta da Una-Sus, Salete Cipriano; Gerente de informação da BIREME, Carmen Verônica Abdala; Coordenadora de Saúde da Mulher do Estado do Piauí, Maria Auzeni de Moura Fé; Professora da Universidade Federal de São Paulo, Rita Maria Lino Tarcia; pesquisadora da Faculdade de Medicina da UFMG e membro da Coordenação Materno Infantil (SES/MG), Dra. Regina Amélia Lopes de Aguiar; e Gerente de Atenção Básica da Secretária Estadual de Saúde e a Presidente do Comitê Estadual de Redução de Mortalidade Materna do Piauí, Luciana Sena Luciana Sena.
Lis Cardoso Marinho Medeiros, Coordenadora Executiva da Una-Sus/ UFPI
Segundo a Coordenadora Executiva da Una-Sus/ UFPI, Lis Cardoso Marinho Medeiros, o curso e o canal do “Nuepes #nãoamortalidadematerna” visam a formação de profissionais que atuam na Atenção Primária que buscam conhecimentos para tomada de decisão informada por evidências e criar uma rede colaborativa internacional com informações científicas, webinários, cursos, depoimentos, vídeos de especialistas.
Carmen Verônica Abdala, Gerente de informação da BIREME
Para a Gerente de informação da BIREME, Carmen Verônica Abdala “nós temos uma prioridade de trabalhar no âmbito local, pois sabemos que a saúde se faz nos municípios, nas unidades básicas de saúde e para redução da mortalidade materna temos que trabalhar os indicadores de saúde, juntos com profissionais de atenção básica, atenção primária que estão na ponta do processo”, comenta.
Rita Maria Lino Tarcia, Professora da Universidade Federal de São Paulo
A Professora da Universidade Federal de São Paulo, Rita Maria Lino Tarcia ressaltou a importância da troca de conhecimentos para a redução da mortalidade materna. “A ideia do canal surgiu no profundo desejo de compartilhar os conhecimento com todos profissionais que sentem a necessidade e o desejo de fazer a diferença. Com este potencial do canal, nós vamos estar sempre conectados”, disse.
Salete Cipriano Salete, coordenadora Adjunta da Una-Sus/UFPI
Para Salete Cipriano Salete, coordenadora Adjunta da Una-Sus/UFPI, “é uma alegria lançar o Curso de Redução de Mortalidade Materna e também desse canal maravilhoso o curso. Visa reduzir a mortalidade materna no Piauí e no Brasil. canal será mais uma ferramenta para alcançarmos os objetivos de reduzir a mortalidade materna”.
Maria Auzeni de Moura Fé, coordenadora de Saúde da Mulher do Estado do Piauí
Maria Auzeni de Moura Fé, coordenadora de Saúde da Mulher do Estado do Piauí, explica que o canal e curso são grandes iniciativas da UFPI em contribuir para a redução da mortalidade materna no Piauí. “A mortalidade é um problema grave de saúde pública que requer intervenção de modo interinstitucional. Tenho esperança que possamos ver a razão de mortalidade materna no nosso estado sair de um patamar de 77 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos para pelo menos 56, 5 óbitos ate 2023, ou seja, uma redução de 4,2% ao ano, conforme a meta do nosso plano estadual de ação da redução de mortalidade materna e infância”, explica.
Regina Amélia Lopes de Aguiar, membro da Coordenação Materno Infantil (SES/MG)
Para Regina Amélia Lopes de Aguiar, membro da Coordenação Materno Infantil (SES/MG), o curso e o canal revolucionam o futuro das mulheres deste país. “A equipe da Una-Sus/UFPI, conhece a mortalidade materna como violação de direitos humanos, são incansáveis na luta para que as mulheres não paguem com a vida. A conquista da redução da mortalidade materna depende de uma atitude politica. Nós precisamos reconhecer que as mulheres precisam viver a gravidez de forma segura, um nascimento seguro e que a morte não pode ser um destino, pois nós trazemos na nossa biologia a capacidade de manter uma sociedade viva. Nós precisamos de conhecimento científico baseado nas melhores evidências para reverter a mortalidade materna no nosso país”, afirma.
Luciana Sena, Gerente de Atenção Básica da Secretária Estadual de Saúde
A Gerente de Atenção Básica da Secretária Estadual de Saúde, Luciana Sena explica que “ o curso é de extrema importância e está voltado para qualificação de médicos e enfermeiros para trabalharem as doenças que mais acometem e contribuem para morbimortalidade materna e consequente mortalidade infantil e fetal, pois as condições da mãe influenciam na condição do bebê”.
Canal Nuepes #Nãoamortalidadematerna
O Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS estreou nesta sexta-feira, 12, o seu canal no Youtube com a campanha “#NÃOAMORTALIDADEMATERNA. Nele, pesquisadores e demais especialistas falam um pouco sobre o universo da mortalidade materna.
No Canal são apresentados curso, webnários, depoimentos de pesquisadores e gestantes para assim promover estratégias de enfrentamento da mortalidade materna, fortalecimento da atenção à saúde materno-infantil em cada localidade do Piauí e investir na qualificação e monitoramento das informações sobre óbito materno.
O Curso Redução da mortalidade materna II
No curso Redução da Mortalidade Materna II, o profissional realizará uma formação integral nos conteúdos de Função Renal na gestação, parto e puerpério e Diabetes Gestacional.
Faça sua Inscrição no Curso aqui.
“A equipe UNA-SUS-UFPI motivou-se a realizar o segundo módulo do curso e o canal com base nos altos índices de mortalidade materna em todo país e pelo fato do estado do Piauí ter contribuições relevantes no que tange ao atendimento às gestantes e à estratificação do risco. Os médicos e enfermeiros da APS carecem de informações de caráter prático e de alta resolutividade que auxiliem no processo de tomada da decisão e que auxiliem na estratificação do risco”, explica professora Lis Marinho.
O público alvo do curso são profissionais de saúde, estudantes e demais interessados no tema, principalmente médicos e enfermeiros da atenção primária à saúde no cuidado à gestante.
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