Área de Preservação Ambiental Permanente no Campus da UFPI em Teresina
A Universidade Federal do Piauí está projetando um grande parque ambiental bem no coração de Teresina. São mais de 270 mil metros quadrados (equivalente a 27 hectares) em pleno Campus da Ininga, uma área onde ainda podem ser encontradas espécies raras e até mesmo capivaras. O local a ser transformado em parque é o que se localiza entre o Centro de Tecnologia e o Setor de Esportes. “A intenção é ao mesmo tempo preservar a área e dar um novo espaço de vivência para os teresinenses”, diz o reitor Gildásio Guedes.
Reitor da UFPI, Gildásio Guedes
A proposta do Parque Ambiental surgiu ainda nas discussões do então candidato a reitor Gildásio Guedes, no ano passado. “Achei uma ideia muito importante e que coloca a UFPI no seu papel natural de vanguarda, de aliada da cidade e dos cidadãos”, afirma o reitor. Uma equipe técnica com ambientalistas, biólogos e arquitetos já cuida da proposta, que visa transformar o local em um espaço vivo e aberto à população. Daí, a ideia inicial cogita a implantação de passarelas suspensas em algumas áreas onde há uma forte depressão no terreno. Essa opção, tecnologicamente fácil, seria a menos agressiva ao ambiente e permitiria a interação dos visitantes com o espaço de preservação.
Reunião entre equipes da UFPI, representantes do Governo do estado, pesquisadores e gestores de unidades de conservação
A finalização do projeto ainda passa por novas etapas de discussão, incluindo a interação com outras instituições. Em reunião promovida pelo reitor Gildásio Guedes, na sexta-feira, a proposta preliminar foi apresentada a representantes de outros parques, como o da Serra da Capivara e de Sete Cidades. O encontro também contou com a participação de ambientalistas. “Esse é um Parque que a UFPI vai implantar, mas que estará aberto para a comunidade. É, portanto, um parque de todos. Daí a importância desse tipo de discussão ampliada”, afirma Gildásio.
Espaços de vivência
Uma das diretrizes principais do Parque Ambiental da UFPI é preservar uma área verde de importante dimensão e em ponto central da cidade. Mas a proposta apresentada pelo reitor Gildásio Guedes também tem a intenção de criar um espaço de vivência para os teresinenses. A inclusão de passarelas será uma maneira de permitir o passeio dos visitantes pela área verde. Além disso, o Parque terá ciclofaixas, consolidando uma tendência há existente, com centenas de ciclistas utilizando as vias interna do Campus da Ininga, especialmente no final de semana.
Outra ideia que faz parte da proposta preliminar é a de dotar o Parque de salas e um pequeno auditório. A intenção é assegurar que a área possa se converter também em ponto de estudos e pequenos eventos relacionados ao tema ambiental. “Tudo está sendo pensado para que esta seja uma área de preservação, mas também de usufruto pelos teresinenses, incluindo a nossa comunidade universitária”, destaca Gildásio.