A Rádio FM Universitária da UFPI foi premiada em duas categorias do 1º Prêmio Rubra de Rádio Universitário. Nesta primeira edição, o foco foi, num cenário de pandemia, a produção radiofônica resultante das universidades e rádios mobilizadas em produzir e divulgar ciência.
Profa. Dra. Débora Lopez
Uma das organizadoras do prêmio, a professora doutora Débora Lopez, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), ressalta a altíssima qualidade dos trabalhos que foram avaliados por 14 pareceristas. “Os trabalhos demonstraram mais uma vez a qualidade do rádio universitário brasileiro e seu papel fundamental durante a pandemia de COVID-19” , afirma Débora Lopez.
Prof. Dr. Paulo Fernando Lopes
O diretor da FM Universitária, professor doutor Paulo Fernando Lopes, comemora a dupla premiação. “É um terceiro lugar e uma menção honrosa com sabor e valor de ouro. Em agosto de 2019, 90% da equipe de bolsistas foi renovada. Tivemos que começar do zero, criar programas, capacitar alunos, apresentar e ensinar a linguagem radiofônica para eles. Destaco como na quarentena eles amadureceram profissionalmente. Neste período, outro fator crucial foi colocarmos em prática conceitos tão caros em um momento de pandemia como união, solidariedade, ajuda mútua e companheirismo. Inúmeras vezes todos que estavam disponíveis, mesmo não sendo seus programas ou já tendo feito sua produção diária corriam para ajudar quem estava necessitando”, destaca.
Os Programas Especiais foram ao ar de 17 de março a 14 de agosto deste ano, como uma estratégia da equipe da rádio universitária driblar o isolamento social e continuar prestando informação de qualidade para a comunidade acadêmica e teresinense desde o primeiro momento que as atividades na UFPI foram suspensas.
Pedro Melo, bolsista do primeiro período do curso de Jornalismo
Comandado pelo aluno bolsista do primeiro período do curso de Jornalismo, Pedro Melo, o Programa – Universitária Especial: cobertura Covid 19 – Instituições e Pesquisas, ficou em terceiro lugar na categoria Divulgação Científica. “Receber um prêmio como esse, é ter o reconhecimento de um trabalho feito em equipe por quase seis meses. Quando recebi a notícia que havíamos ficado na 3° posição, concorrendo com várias rádios já tradicionais, foi como receber o primeiro lugar. O resultado do prêmio era aguardado desde de setembro, época da inscrição, com uma certa ansiedade e curiosidade. Pra mim é uma enorme conquista esse resultado visto que agora que completei um ano de experiência no rádio, mas sempre procurando novos desafios e evoluir profissionalmente. Com certeza é o reconhecimento de um trabalho feitos por todos, sem exceção, da Fm Universitária, feito desde o dia 17 de março, quando entramos de quarentena.” declara, Pedro Melo.
O Universitária Especial: cobertura Covid 19 – Instituições e Pesquisas contou ainda com as reportagens das alunas bolsistas Marta de Sousa, Stefanny Sales, Luísa Araújo e Naiane Feitosa como repórteres.
Equipe do Programa – Universitária Especial: cobertura Covid 19 – Instituições e Pesquisas da FM Universitária
Segundo Pedro Melo, as mais de 100 edições foram feitas de casa com equipamentos próprios dos alunos e funcionários como celulares, gravadores e notebooks. “Na verdade, foi um convite para sair da zona de conforto que era a redação e os estúdios da rádio e se adaptar a nova realidade do home office. Fazer os especiais sobre a covid19 foi um aprendizado de novas maneiras de se fazer rádio, de se comunicar, de trabalhar, de produzir num cenário de pandemia e inovação tecnológica. E não teria feito tudo sozinho, claro, sem a ajuda da direção e supervisão da rádio, como também dos outros colegas dos especiais nacional e mundo, que nesses quase 5 meses, estavam diariamente levando informações para os ouvintes da Fm Universitária”, afirma.
Concorrendo na categoria Reportagem Especial, a notícia: “Os desafios da educação em tempos de quarentena”, feita pelas alunas bolsitas Tatiele Souza e Izaura Martins receberam Menção Honrosa.
Tatiele Sousa, bolsista do primeiro período do curso de Jornalismo
Para Tatiele Souza, produzir a matéria no período da pandemia com as limitações de fazer em casa foi um desafio. “A menção honrosa veio como um grande incentivo para continuar, melhorar e vencer obstáculos”.
A outra repórter, Izaura Martins diz que a sensação que eu tive foi a de dever cumprido. “Ter o trabalho reconhecido é muito gratificante para quem está ainda na graduação e no início da vida profissional (que é o meu caso), receber a menção honrosa foi um sinal de que eu estou no caminho certo. Tô muito feliz”, comemora.