Direção Superior da UFPI discute adesão ao Programa Mais Médicos

O reitor da Universidade Federal do Piauí, José Arimatéia Lopes, e a Vice-reitora, Nadir Nogueira, se reuniram na manhã desta quarta-feira (07) com professores do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFPI) para discutir sobre a adesão da universidade ao Programa Mais Médicos do Governo Federal. Estiveram presentes na reunião a Vice-diretora do CCS, Lina Santos; a Coordenadora do curso de Medicina, Dorcas Lamounier; a professora do Departamento de Medicina Especializada, Marta Sousa; o professor do Departamento de Medicina Comunitária, Francisco Passos Costa; o professor do Departamento Marteno Infantil, Antônio Macêdo e a professora do Departamento de Biofísica e Fisiologia, Lis Marinho. Os alunos de Medicina da UFPI foram representados por membro do Centro Acadêmico do curso.

 

Na reunião, foi apresentado o resultado da consulta feita junto ao conselho departamental do Centro de Ciências da Saúde (CCS), realizada na segunda-feira (05), na qual foi decidida a participação da UFPI no Programa Mais Médicos, após discussão de todos os pontos do programa.   

 

 

Segundo o reitor José Arimatéia Lopes, a não adesão da universidade significaria uma falta de compromisso com a sociedade. "Isso é uma questão de responsabilidade social, o governo está oferecendo a oportunidade para milhares de cidades brasileiras que não têm um médico terem um profissional mais próximo. E, para ter médico, é necessário o apoio da universidade",  destacou. 

 

 

A coordenadora do curso de Medicina, Dorcas Lamounier, enfatizou que a decisão respeitará a autonomia da Universidade dentro do Programa. "A autonomia da UFPI quanto à adesão e a atuação no Programa será respeitada, uma vez que esta decidirá os passos que serão dados, o momento certo e quais as atividades serão implementadas no Programa Mais Médicos de acordo com as necessidades locais e com os recursos repassados pelo Ministério da Saúde", afirmou.  

 

 

 

 

 

 

O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais.

Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), o Governo Federal garantirá mais médicos para o Brasil e mais saúde para todos.

A iniciativa prevê também a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil.

Fonte: portalsaude.saude.gov.br