UFPI estuda implantação de sistema de monitoramento eletrônico

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) conta, atualmente, com cinco campi localizados na capital, Teresina, e nas cidades de Bom Jesus, Floriano, Parnaíba e Picos. Com aproximadamente 30 mil alunos e três mil servidores, a instituição mais que dobrou de tamanho nos últimos oito anos e se consolidou como referência no ensino superior do estado.

No entanto, além de se preocupar com uma educação de qualidade, a instituição também tem se dedicado à segurança física e patrimonial de bens, alunos e servidores. Para tanto, o Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) elaborou um projeto de segurança eletrônica que prevê a instalação de câmeras de vigilância modernas e eficientes.

Núcleo de Tecnologia da Informação da UFPI elabora projeto moderno de segurança eletrônica

Segundo o coordenador de Infraestrutura do NTI, Márcio Igor Gonçalves, o projeto começou a ser elaborado há dois meses. "Fizemos um levantamento para identificar os pontos mais vulneráveis dos campi, que necessitam desse monitoramento. A partir daí elaboramos o projeto, que já está concluído, aguardando apenas aprovação da Administração Superior para a posterior execução", disse.

Dentre as principais ações previstas pelo projeto está a reforma do prédio da Segurança; a criação da sala de monitoramento, com TVs e controles; instalação de quatro tipos de câmeras específicas para cada ponto de instalação; e o treinamento dos vigilantes. "A ideia é que o segurança, por meio dos monitores e controles, possa fazer um giro de 360 graus por toda a área onde a câmera estiver instalada, tendo assim maior domínio daquilo que acontece no local", explica o coordenador.

Com a implantação do projeto de segurança eletrônica da UFPI serão instaladas em todos os campi da UFPI câmeras IP, controladas pela ethernet (rede interna), que garantirá um sistema que opere 24 horas por dia, sete dias por semana, capaz de trazer informações pertinentes a violações da política de segurança e ocorrências. Além disso, o sistema permite o armazenamento das informações, o que deve facilitar o acesso aos dados através de busca inteligente de imagens, pessoas e objetos. "As câmeras possuem tecnologia infravermelha, que auxilia a visualização em ambientes com pouca quantidade de luz, giram 360 graus e permitem ver a longas distâncias. Por exemplo, se uma câmera desse tipo for instalada na rotatória principal do Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, sua tecnologia permitirá ter uma visão geral tanto da entrada do campus, como do Centro de Tecnologia e parte do Centro de Ciências da Natureza".

Ainda de acordo com Gonçalves, o principal diferencial do projeto é o caráter centralizador do sistema. "Atualmente a universidade possui sistemas isolados de monitoramento, instalados em pontos específicos dos campi, como laboratórios e Restaurantes Universitários. No entanto, o monitoramento fica restrito apenas a uma determinada área. Com esse sistema que pretendemos instalar, será implantada uma central de monitoramento, ou seja, as câmeras estarão espalhadas, mas existe um comando central, que ficará sob responsabilidade da Segurança da UFPI, com gente treinada especialmente para acompanhar a movimentação nos campi", ressalta.

Segurança humana e cerca de proteção

Como forma de garantir a segurança nos campi, a UFPI já conta com um efetivo de seguranças; bem como câmeras de monitoramento em laboratórios, bibliotecas e RUs. Além disso, uma cerca de proteção no entorno do campus de Teresina, com 2m de altura e 2,6 km de extensão, facilita o trabalho da vigilância. O campus conta também com portões para veículos e portões menores para pedestres, que controlam o fluxo de pessoas que frequentam os centros.

Ainda na capital, uma equipe formada por 64 vigilantes atua em sete postos próprios da universidade, instalados no Centro de Teresina (Centro de Ciências da Saúde e na Universidade Aberta do Piauí - UAPI), além de outros cinco pontos localizados no Campus Ministro Petrônio Portella, na zona Leste da cidade, distribuídos entre a Biblioteca Central, Prédio de Moda, Centro de Ciências da Educação (CCE), Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) e Centro de Tecnologia (CT).

Seguranças motorizados reforçam a vigilância dentro dos campi

Os postos de segurança funcionam 24 horas por dia, com cinco vigilantes cada, trabalhando em uma escala de 24h/72h. A Instituição conta, ainda, com uma escala de motoqueiros que circulam por todo o campus.

Outros 26 pontos de segurança terceirizados estão distribuídos pelo campus de Teresina, sendo eles: Pórtico, Garagem, TROPEN, Sala de Eventos, Rosa dos Ventos, Departamento de Comunicação Social (CCE), Pós-Graduação (CCE), Setor de Esportes, Residência Universitária I e II, novo Centro de Ciências da Natureza (CCN), Guarita Central, Reitoria, Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), Departamento de Enfermagem (CCS), Portão Amarelo (RU) e onze postos no Colégio Técnico.

Os investimentos também atingem os campi do interior do estado. No Campus Amílcar Ferreira Sobral, em Floriano, há um pórtico de acesso ao campus que auxilia no controle na entrada e saída de pessoas. Já em Parnaíba, no pórtico do Campus, foi feita a manutenção e adaptação, também com o intuito de dar mais segurança ao campus.

No Campus Helvídio Nunes de Barros (Picos) foram feitos serviços de ampliação da rede elétrica e de iluminação pública no campus, nos quais foram investidos R$54.746,71.