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Administração Superior e diretoria do DCE realizam reunião

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Na tarde desta quinta-feira (11), o magnífico reitor da Universidade Federal do Piauí, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes, recebeu em seu gabinete a vice-reitora, Prof.ª Dr.ª Nadir Nogueira; a Pró-Reitora de Administração, Jovita Maria Terto Madeira; o Diretor Administrativo e Financeiro, Raimundo José Cunha; representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Flávio Lima e Verônica Viana e o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados de Teresina, João Batista Lima. O encontro teve o intuito de esclarecer e discutir acerca de obras e alguns serviços oferecidos pela UFPI.

 

Na oportunidade, os representantes do DCE cobraram melhorias no atendimento e ampliação dos Restaurantes Universitários. "Aumentou o número de alunos, e consequentemente, as filas estão maiores", disse Verônica Viana. Segundo o Reitor, foi apresentado um projeto ao Ministério da Educação, que visa construir um novo Restaurante Universitário. "Ainda não começamos a construção de mais um RU, por questões burocráticas. Mas, assim que o capital for liberado, iniciaremos a obra. Além disso, este projeto tem a finalidade de construir um Centro de Línguas, laboratórios, blocos de sala de aula e de professores, tanto para o campus de Teresina, quanto para os campi do interior, bem como a compra de equipamentos para laboratórios e implantação de Wireless em todos os campi", argumentou.

Visando dinamizar o atendimento dos RUs, a Vice-Reitora informou que está em processo de licitação um projeto para uso de cartão como forma de acesso aos restaurantes. "A utilização do cartão é uma maneira de agilizar a entrada dos usuários nos RUs. Através dele será possível realizar empréstimos de livros na biblioteca, usá-lo como cartão de crédito e até mesmo como passe de ônibus. O cartão também limitará o acesso a determinados laboratórios, para evitar que pessoas estranhas entrem sem autorização e danifiquem os equipamentos", ressaltou.

Outro ponto discutido na reunião foi a mobilidade dentro do campus. Flávio Lima, membro do DCE, solicitou à administração superior que fossem tomadas providências junto à prefeitura de Teresina acerca de mudança na rota dos ônibus. "Queremos que todos os ônibus que circulam pela UFPI tenham rota fixa, passando pelo Setor de Esportes e Centro de Ciências Agrárias, pois até o momento, apenas uma das linhas está passando pelo Setor de Esportes", disse Flávio.

Na ocasião, o reitor esclareceu que a luta pela melhoria e aumento da frota é antiga. Segundo ele, foi realizada uma reunião com a superintendência da Strans para estudar a possibilidade de mudança na rota dos ônibus, alertando que todos deveriam passar tanto pelo Setor de Esportes, quanto pelo CCA. Como apenas uma linha atendeu ao pedido, o magnífico se comprometeu em marcar nova audiência com a Prefeitura de Teresina para cobrar a mudança.

A moradora da Residência Universitária, Adália Amorim, que também participou da reunião, solicitou novos eletrodomésticos para o local, como fogão e máquina de lavar roupas. Segundo a Vice-Reitora, após a conclusão da construção da nova, que será ocupada somente pelos meninos, a outra residência passará por um processo de reestruturação. O reitor ressaltou, também, que é necessário que os moradores zelem pelo local. "Não adianta colocarmos novos equipamentos se os moradores não se fiscalizarem e tiverem cuidado. Foi colocada uma geladeira nova há pouco tempo e ela já não funciona mais como deveria, por conta do mau uso. Não podemos gastar dinheiro público sem responsabilidade", recomendou. 

Outro ponto bastante debatido foi a terceirização de mão-de-obra na universidade. João Batista Lima, do sindicato da categoria, pediu apoio da Instituição de ensino no que diz respeito ao pagamento em dia e perseguição de funcionários. Na oportunidade, o Diretor Administrativo e Financeiro da UFPI, Raimundo José Cunha, explicou que a universidade tem a função de cobrar e fiscalizar o cumprimento das regras do contrato de licitação das empresas terceirizadas, mas que não tem qualquer envolvimento da contratação ou demissão de pessoal.

"Caso a empresa não pague até o quinto dia útil do mês, o sindicado pode entrar com o pedido junto ao Ministério do Trabalho, solicitando o bloqueio das contas daquela empresa. A empresa contratada só ganha a licitação, e caso contratada, recebe repasse da universidade, se estiver regular com a Receita. É importante deixar bem claro, que a UFPI não tem qualquer envolvimento com pagamento ou perseguição de funcionários. A universidade não tem poder na Relação de Pessoal da empresa terceirizada", explicou.

A Vice-Reitora complementou informando que ainda não há concurso para motoristas, cozinheiros, vigilantes e outros setores, pelo fato destes profissionais não estarem no quadro ofertado pelo MEC. "A má administração dessas empresas também reflete na gestão da UFPI. O que nós podemos fazer é denunciar a falta de compromisso com o serviço ofertado e entrar com processo licitatório para contratação de outra empresa. A denunciada fica impossibilitada de concorrer a outro contrato até que regularize sua situação", frisou.

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