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Salve as Abelhas do Semiárido: campanha do GEASPI busca alertar sobre ações para a conservação das abelhas

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Última atualização em Terça, 10 de Dezembro de 2019, 11h09

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“Não desmate, não queime, cultive flores!”, “Prefira consumir alimentos da agricultura familiar”, “Não compre mel de meleiros, valorize quem cria”. As postagens feitas no perfil do Grupo de Estudos sobre Abelhas do Semiárido Piauiense (GEASPI) nas redes sociais digitais busca chamar a atenção das pessoas sobre ações que podem contribuir para a conservação das abelhas. A campanha recebeu o nome de Salve as Abelhas do Semiárido.

“A campanha começou meio despretensiosa pela internet, com postagens falando sobre ações que sejam úteis para a gente conservar as abelhas. Sabemos que elas estão desaparecendo, esse problema é grave e sério, já tem sido registrado desde 2006, ou seja, há mais de 10 anos. Sabemos da importância que as abelhas têm para nosso estado, principalmente, as abelhas relacionadas com a apicultura, embora as nossas ações sejam voltadas principalmente para as abelhas nativas que passam despercebidas e são extremamente importantes para a polinização, tanto de culturas agrícolas quanto de manutenção do ecossistema em si, bem como as abelhas solitárias. Então, fizemos de forma geral essas ações que são voltadas para a conservação de todas as abelhas”, esclarece a Coordenadora do GEASPI, Profa. Dra. Juliana do Nascimento Bendini.

A campanha nas redes sociais digitais é uma parte de um trabalho mais extenso e assíduo conduzido pelo GEASPI no Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, em Picos, sob a coordenação da professora Juliana Bendini. O programa de extensão “Agroecologia educação ambiental: diálogo entre as universidades e as escolas para a convivência com o semiárido” abriga quatro projetos voltados para a educação e sensibilização do público para a importância da conservação das abelhas.

Cerca de 600 crianças e jovens já visitaram o espaço de convivência com o ambiente Semiárido, local de realização dos trabalhos do grupo. A visita começa pelo Jardim Sensorial “Botânica em 5 sentidos” e segue para o “Meliponário Didático”, onde o visitante tem contato com abelhas sem ferrão. O próximo local é o “Arraial”, preparado para hospedar as abelhas solitárias. A visita continua com o “Viveiro de Sementes Crioulas” onde as crianças participam de atividades lúdicas sobre as sementes e levam para a casa uma mudinha de feijão crioulo para plantar em casa e cuidar. “As crianças têm toda essa experiência relacionada com a convivência com o Semiárido, conhecendo as plantas que são importantes para a Caatinga, tanto as medicinais quanto as comestíveis e ornamentais, para eles poderem ter essa experiência e se aproximarem do ensino da Botânica, por exemplo”, informa a professora Juliana Bendini.

Os projetos também têm a coordenação das professoras Dra. Michelli Ferreira dos Santos e Dra. Maria Carolina de Abreu.

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Apresentação da peça teatral “Ser... tão das abelhas” para crianças da comunidade Angical, em Massapê do Piauí

Para quem não pode se deslocar até o campus de Picos, onde está o espaço de convivência, o grupo encontrou uma alternativa: uma peça teatral apresentada em comunidades rurais do Semiárido. “Ser... tão das abelhas” coloca em cena a educação ambiental e as abelhas e leva para as crianças o entendimento de que cada um é protagonista dessa história e responsável pela conservação das abelhas.

Outras ações também têm sido realizadas em outros campi, como Teresina, Floriano e Bom Jesus. “A UFPI tem uma equipe muito boa de professores e alunos que estão em todos os campi desenvolvendo ações em defesa das abelhas”, comemora a professora Juliana Bendini.

Quem tiver interesse em agendar visita ao espaço de convivência ou solicitar apresentação da peça teatral “Ser... tão das abelhas”, pode entrar em contato com a professora Juliana Bendini pelo e-mail: 

Inspiração

A proposta do “Meliponário Didático” chegou até o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano. Sob a coordenação da Profa. Ma. Carla Samantha, o IF Sertão Pernambucano montou seu próprio Meliponário Didático. O grupo da professora Juliana Bendini esteve no local e trocou experiências com o grupo pernambucano.   

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 Profa. Dra. Juliana Bendini e Profa. Ma. Carla Samantha no Meliponário Didático do IF Sertão Pernambucano

II CIERDe V COBEAI

No início de dezembro, os integrantes GEASPI estiveram em dois eventos. Uma parte dos estudantes e a professora Juliana Bendini participaram do II Congresso Internacional Interdisciplinar em Extensão Rural e Desenvolvimento, com o tema: Territorialidades, mudanças climáticas, agroecossistemas e premissas para o desevolvimento sustentável. O evento foi realizado em Juazeiro/BA, no período de 04 a 07 de dezembro de 2019. O grupo apresentou três trabalhos e ministrou o minicurso: Educação ambiental como estratégia para a conservação das abelhas nativas.

Durante o mesmo período, a outra parte do GEASPI esteve em Aracajú no V Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar, o COBEAI. Os alunos Wllamo Pacheco, Joyciane Sousa e Mayara Campos apresentaram trabalhos desenvolvidos pelo Grupo.

Confira fotos das apresentações:

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