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Núcleo de Estudos de Saúde Pública da UFPI realiza evento sobre SUS, vacinação e Fake News

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Última atualização em Sexta, 22 de Novembro de 2019, 14h55

A informação que chega pelo aplicativo de mensagem diz que a vacina contra a gripe causa buraco no braço. É uma notícia falsa que foi compartilhada por diversas pessoas e chegou ao Ministério da Saúde, que desmentiu a informação. O MS esclarece que só entram no calendário nacional as vacinas com garantia de segurança e eficácia. Para apurar e responder se são verdade ou mentira, o MS criou um espaço exclusivo para receber informações virais, o espaço pode ser acessado por meio do um número de WhatsApp: (61) 9 9289-4640.

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Na Universidade Federal do Piauí (UFPI), o Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade Federal do Piauí (NESP/UFPI) também está atento a essa problemática e promoveu o evento "NESP CONVIDA: NA ERA DO FAKE NEWS POR QUE VACINAR?". O evento aconteceu no Cine Teatro da UFPI, nesta sexta-feira (22).

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A Vice-Reitora da UFPI, Profa. Dra. Nadir Nogueira, esteve no evento e elogiou a organização. A Vice-reitora destacou, ainda, o papel importante da UFPI na formação de profissionais de saúde qualificados que contribuem para o reconhecimento de Teresina como polo de saúde. “Antes de termos um atendimento de saúde de qualidade à população, precisamos formar esse profissional, então, o protagonismo é nosso, é na educação e na formação de cada um, senão, não teremos práticas voltadas para a atenção primária, para o cuidado com a cobertura vacinal, ou seja, não teremos cuidado com a agenda que está posta no nosso país. Somos polo de saúde porque temos uma Universidade Federal com cursos na área de saúde que formam e qualificam recursos humanos para atender a nossa população com a credibilidade que ela confere”, frisou.

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 Vice-reitora da UFPI, Profa. Dra. Nadir Nogueira

Segundo a Coordenadora do NESP, Profa. Dra. Lúcia da Silva Vilarinho, o evento pretende melhorar o entendimento da população sobre o SUS e a cobertura vacinal. “A cobertura vacinal hoje se transforma numa questão de saúde pública, não do ponto de vista positivo que é de resposta do Estado, mas do ponto de vista da indagação de por que a vacina não é mais tão atraente e não é mais cobiçada pela população”, informou.

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Coordenadora do NESP, Profa. Dra. Lúcia da Silva Vilarinho

A professora Lúcia da Silva Vilarinho informou, ainda, que a escolha de abordar Fake News no evento atende à proposta do NESP Convida que é de tratar questões atuais. “Uma boa estratégia é juntarmos a ciência com a tecnologia e com os apelos do momento, Fake News está em todos os aspectos. Pensamos e refletimos a partir do que estamos acompanhando, lendo e debatendo sobre a queda da cobertura vacinal em todos os territórios populacionais e todos apontavam a circulação dos meios de comunicação e da mídia virtual, de que havia uma contribuição desse componente na queda de cobertura vacinal”, explicou.

NESP Convida

"NESP CONVIDA: NA ERA DO FAKE NEWS POR QUE VACINAR?", acontece dentro da programação do I SIUFPI, como atividade de extensão. O primeiro painel teve início às 8h com o tema “Os caminhos do SUS na contemporaneidade e os desafios da Atenção Básica em Saúde-APS”, seguido de debate. Compuseram a mesa: Dra. Cristiane Moura Fé, diretora de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI); e Dra. Karoline Alencar Rodrigues, diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde (FMS). A mediação foi do Prof. Dr. Otacílio Batista de Sousa Netto, do Departamento de Patologia e Clínica Odontológica do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

O painel “Na era de fake news por que vacinar!?”, teve início às 10h. Compuseram a mesa: Dra. Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS); e Profa. Dra. Liana Maria Medeiros de Vasconcelos, do Departamento de Medicina Comunitária do CCS e técnica da Coordenação Estadual de Imunização. A mesa foi mediada pelo Prof. Dr. Osmar de Oliveira Cardoso, do Departamento de Bioquímica e Farmacologia do CCS.

O evento teve como público-alvo estudantes e profissionais de saúde, professores e usuários do SUS, e visou reunir e divulgar histórias sobre experiências de trabalho e saúde nos territórios e na comunidade acadêmica.

Saúde sem Fake News do Ministério da Saúde

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da Saúde disponibilizou um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. O MS destaca que o canal não é um SAC ou tira dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente se são verdade ou mentira.

Qualquer cidadão pode enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61)99289-4640.

Na página do MS estão disponíveis uma série de informações que já foram recebidas e apuradas pelo órgão.

Segundo o MS, de 17.513 mensagens recebidas, 13.600 eram falsas. O órgão informa, ainda, 8 passos para identificar Fake News:

1 Avalie a fonte, o site, o autor do conteúdo.

Muitos sites publicadores de fake News têm nomes parecidos com endereços de sites de notícias.
Portanto, avalie o endereço e verifique se o site é confiável, missão. Também veja se outros conteúdos do site também são duvidosos.

2 Avalie a estrutura do texto

Site que divulgam fake News costumam apresentar erros de português, de formatação, letras em
caixa alta e uso exagerado de pontuação.

3 Preste atenção na data da publicação

Veja se a notícia ainda é relevante e está atualizada.

4 Leia mais que só o título e o subtítulo

Leia a notícia até o fim. Muitas vezes, o título e o subtítulo não condizem com o texto.

5 Pesquise em outros sites de conteúdo

Duvide se você receber uma notícia bombástica que não esteja em outros sites de notícia.

6 Veja se não se trata de site de piadas

Alguns sites de humor usam da ironia para fazer piada.

7  compartilhe após checar se a informação é correta

Não compartilhe conteúdo por impulso. Você é responsável pelo o que você compartilha.

8 Use o Saúde Sem Fake News

Mande sua uma mensagem duvidosa sobre saúde ao novo canal do Ministério da Saúde.

- Com informações do Ministério da Saúde

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