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ESCLARECIMENTOS - Hospital Universitário da UFPI

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

A Superintendência do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) vem por meio desta, esclarecer informações que foram divulgadas na matéria "Ministério Público e órgãos de saúde vão pedir interdição do HU", publicada pelo jornal Diário do Povo, na edição de hoje (26).

A paciente cuja matéria se refere foi inicialmente hospitalizada no HUT, sendo transferida para o HU, onde recebeu tratamento adequado e teve seu quadro estabilizado, com acompanhamento pessoal do Dr. Avelar Alves da Silva, médico e Superintendente do HU. Ele informa que pioras em quadros clínicos de pacientes fazem parte da rotina médica e que todos esses casos recebem atenção merecida por equipes que atuam em hospitais: "No HU, a paciente recebeu todos os cuidados necessários até que seu quadro fosse estabilizado. Tínhamos toda estrutura para isso, a qual foi utilizada de forma plena. Só com essa estabilização é que a Superintendência decidiu pela transferência da paciente", explica Dr. Avelar.

O retorno da paciente ao HUT só não foi possível por falta de vaga na UTI do referido hospital, sendo a mesma transferida para um hospital privado conveniado ao SUS.

Os familiares da paciente, representados por sua filha Luíza Pereira Linhares Rocha, afirmam que Francisca Maria Linhares recebeu atenção e cuidados da equipe médica do HU. Ela avalia como positivo o serviço prestado pelo Hospital Universitário: "Minha mãe foi muito bem recebida e bem atendida. Recebeu todos os cuidados no Hospital da Universidade, nada faltou. Teve tratamento, remédios e atenção", declarou Luíza Linhares.

A paciente recebeu, por via venosa e bomba de infusão, o medicamento NIPRIDE, adequado ao quadro clínico daquele momento, não havendo, no caso, indicação para o uso do medicamento CAPTROPIL via oral, como registrou erroneamente a matéria do Diário do Povo.

A Assessoria Jurídica do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), por meio da Dra. Lilian Érica, informou que houve distorção na matéria e que não recebera nenhuma denúncia formal de médicos quanto às condições de trabalho no HU/PI. Da mesma forma, o Superintendente do HU/PI, Dr. Avelar, entrará em contato com o CRM-PI, MPF e OAB objetivando esclarecer tais fatos, colocados de maneira equivocada pelo Jornal Diário do Povo. Além disso, em nenhum momento, o jornal revela a fonte das informações que publicou, o que dificulta a tomada de medidas pela Superintendência do Hospital Universitário e pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) no sentido de apurar a origem dos fatos relatados e cobrar, inclusive, conduta ética na postura de supostos envolvidos em denúncias desprovidas de veracidade no âmbito hospitalar.

O Presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI), Dr. Renato Leal, informou que não partiu da Direção do Sindicato nenhuma informação sobre o caso e que até o momento a presidência do sindicato não recebeu nenhuma reclamação de médicos do HU sobre condições de trabalho ou procedimentos realizados no hospital.
É necessário explicar, ainda, que o Hospital Universitário possui um cronograma de abertura e funcionamento de seus serviços. Inicialmente, o hospital está recebendo os pacientes clínicos; em um segundo momento, estará ampliando o atendimento aos pacientes clínicos, efetivando a abertura da UTI e do centro cirúrgico; em um terceiro e último momento, haverá o atendimento de alta complexidade.

O reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes, afirmou que "a Administração Superior da UFPI tem envidado todos os esforços necessários para a ampliação do funcionamento dos serviços do HU, até seu funcionamento pleno; mas tem como premissa que essa ampliação tem que ser feita seguindo um cronograma e com toda a segurança necessária para a boa e adequada prestação desses serviços à comunidade." Acrescentou, ainda, que "o pleno funcionamento do HU é um sonho não apenas da UFPI, mas de toda a comunidade piauiense e que essa causa deve ser abraçada por todos - população em geral, mídia, gestores de saúde, governos -, para que esse objetivo possa ser alcançado sem maiores percalços, para o bem da saúde pública do Piauí e, em especial, das parcelas mais carentes de nossa população".

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