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Abertura oficial do “I Simpósio Internacional de Saúde da Mulher”

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Última atualização em Sábado, 27 de Julho de 2019, 02h20

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Com o objetivo debater perspectivas e desafios para a implementação de boas práticas relacionadas à saúde da mulher e de apresentar experiências locais e evidências globais e discutir tópicos fundamentais sobre promoção da Saúde Materna, que o Núcleo de Estudos Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS (Nuepes) e Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Mulher (PMPSM) da Universidade Federal do Piauí, em parceria com a Prefeitura de São Raimundo Nonato (Piauí), realizou na tarde desta sexta-feira (26), na UNIVASF, a cerimônia de abertura do “I Simpósio Internacional de Saúde da Mulher”, com a presença de professores, pesquisadores, alunos, autoridades e convidados.

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Para isto a programação foi dividida em blocos temáticos, objetivando contemplar os diferentes atores e perspectivas envolvidas na linha pesquisa sobre o assunto.

Durante a cerimônia oficial do evento, participaram da mesa de abertura a Prefeita de São Raimundo Nonato, Carmelita Castro; a Deputada Federal Margarete Coelho; o Deputado Estadual Francisco Costa, Secretário de Saúde – Jucival Junior; Coordenador do Mestrado em Saúde da Mulher; a Coordenadora do Evento Nailê Castro; Presidente do COSEMS Aurilene Tapeti; Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Ana Angélica.

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Na conferência de abertura sobre estratégias para redução da Mortalidade Materna no Estado do Piauí, o Dr. Nathan Mendes Souza da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) explica sobre as políticas informadas por Evidências. “A metodologia da PIE é o acesso e uso da evidência científica como subsídio do processo de formulação e implementação de políticas de forma sistêmica (com resultados relevantes identificados, avaliados e usados apropriadamente ao contexto) e transparente (garantia do acesso à evidência científica usada para informar a decisão, assim como aos julgamentos sobre sua aplicabilidade)”, comenta.

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Carmem Verônica Mendes Abdala, do BIREME/OPAS/OMS falou sobre a síntese de evidências para políticas públicas, onde discorreu sobre a mortalidade materna. “É a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais”.

Ainda de acordo com Carmem Verônica Abdala, durante o debate deliberativo que aconteceu na manhã desta sexta-feira (26) foram debatidos opções para enfrentar o problema da mortalidade materna. “Foi discutida a opção do rastreamento da hipertensão e pré-eclâmpsia na gravidez, onde propõe realizar o monitoramento de qualidade da pressão arterial pela equipe de saúde da família durante toda a gestação e implementação o teste de proteinúria na atenção básica para as gestantes de risco; a regionalização perinatal em saúde por meio da implementação de envio de mensagens de texto via celular (m-saúde) entre as gestantes de alto risco e as equipes de saúde da família para a promoção e educação em saúde, prevenção de agravos e utilização dos serviços na Rede Regionalizada de Saúde e a opção de capacitação das equipes de saúde na APS que visa implementar ações de capacitação que promovam mudanças cognitivas e de comportamento dos profissionais de saúde da família”, explica.

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Coordenado pelo Dr. Luiz Ayrton Santos Junior e moderação da Profa. Dra. Lis Cardoso Marinho Medeiros, o primeiro módulo do simpósio “Saúde Materna na Agenda 2030”, contemplou duas conferencias: “Agenda 2030 e contribuições”; “Mestrado e Doutorado Profissional na área da Saúde da Mulher”.

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A Dra. Ângela Maria Paiva Cruz da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), explicou que os objetivos, metas e estratégias da agenda 2030 da ONU (Organizações das Nações Unidas) destina-se à responsabilidade social de todos. “Dentre os benefícios da agenda 2030 são: compromisso dos atores participantes do processo de planejamento com os resultados; facilidade de cooperação em todos os níveis; construção de uma agenda que ultrapassa os limites de governos e passa a ser da sociedade; disponibilidade de programas e projetos articulados e bem estruturados; acesso a financiamentos nacionais e internacionais, públicos e privados; e a ampliação do capital político dos gestores comprometidos com a Agenda”, argumenta.

Agenda 2030

 A Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) faz parte de um Protocolo Internacional, assinado por 193 países, na Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), em setembro de 2015, onde o Governo Brasileiro assumiu o compromisso de adotar um modelo de desenvolvimento sustentável, com metas a serem alcançadas até 2030. Destacam-se temas relevantes, tais como: erradicação da pobreza, saúde, educação, trabalho decente, inovação, consumo sustentável, combate à mudança do clima, paz e parcerias.

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A Dra. Lydia Masako Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ministrou a palestra sobre o despertar da inovação – pós-graduação stricto sensu. “O foco principal para nós professores é a inovação. Ela tende a fazer parte do dia a dia e tem a capacidade de agregar valor a produção e serviços”.

Em relação à consolidação Científica e Tecnológica, Lydia Masako explica que o Brasil está em 13º lugar em publicações científicas; geramos 2,7% da produção científica e temos um grave desequilíbrio no ciclo pesquisa-inovação.

 Lançamentos de livros

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O Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Mulher (PMPSM) da Universidade Federal do Piauí, lançou durante o “I Simpósio Internacional de Saúde da Mulher”, os livros: Tópicos em Ooforectomia – abordagem multiprofissional para a atenção básica; Câncer de mama e o acesso ao tratamento no Piauí no início do século XXI; e o Guia prático de plantas medicinais para mulheres.

 

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