Assistência Estudantil na UFPI é referência nacional

* Nos espaços acadêmicos em que transito na UFPI, curiosamente, ainda me surpreendo nos dias atuais com questionamentos acerca da qualidade da expansão, que marca a história da instituição de ensino de maior referência do nosso Estado.

Como docente, tenho assistido ao movimento de democratização de acesso dos jovens ao ensino superior, aliada a interiorização da UFPI como um marco histórico, colocando esta instituição como a banda larga na educação para aqueles que vivem em solo piauiense. É verdade que, nos últimos seis anos a atual gestão conseguiu, com competência, e com uma política pró-ativa, ampliar a oferta de curso e mais que dobrar o número de vagas na graduação.

Mas, o que isso tem a ver com a qualidade da expansão? Como Pró-Reitora de Assuntos Estudantis e Comunitário da UFPI, posso me dirigir ao leitor para informar que essa expansão foi acompanhada por uma forte política social, de caráter inclusivo, considerada pelo MEC, na avaliação institucional, como um dos mais sensíveis indicadores de qualidade e, jamais registrada em outros momentos nesta Instituição de ensino superior. O cenário era, um único restaurante e uma residência universitária, no campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina.

Com o projeto de expansão e a adesão ao REUNI em 2006, a política de assistência estudantil da UFPI passou a disponibilizar à comunidade acadêmica restaurantes universitários para além Teresina. Os campi de Bom Jesus, Parnaíba e Picos também contam com os seus restaurantes, com previsão de entrega dessa estrutura para Floriano, no início desse semestre.

Tão importante quanto o acesso a alimentação subsidiada, nutricionalmente equilibrada e segura, passamos a oferecer aos estudantes em mobilidade, residência universitária em todos esses campi, aumentando sua capacidade de 150 para 492 novas vagas nas moradias, o que dá o status à UFPI, da única instituição federal de ensino superior com essas infra-estruturas em todos os campi, consideradas de maior impacto para permanência do aluno e diminuição da evasão e retenção escolar.

Numa análise global, dos projetos executados pela UFP/PRAEC, incluindo, além da alimentação e moradia, bolsa permanência, bolsa alimentação, inclusão cultural, saúde e apoio psicossocial, identificamos que quase metade dos estudantes matriculados nesta IFES recebe algum benefício da assistência estudantil para a sua permanência.

Esse novo cenário demonstra que a atual plataforma instalada para garantia da assistência estudantil, coloca a UFPI, segundo o Coordenador Nacional do Fórum de Pró-Reitores de Assistência Comunitária e Estudantil, professor Fabrício Carvalho, como uma instituição de referência nacional na execução de uma política de "assistência estudantil consciente, qualitativa e democrática".

Estamos seguros que os investimentos dessa gestão nas ações que propiciam o acesso e a permanência, com qualidade, do nosso aluno no ambiente acadêmico, certamente contribuirá para igualdade de oportunidades, e para a formação de jovens comprometidos com o seu tempo.

Pela magnitude e alcance social da política de assistência estudantil verificada nos últimos seis anos, é mister registrarmos essas conquistas quando a UFPI comemora seus 40 anos, cumprindo uma de suas mais nobres missões, formar cidadãos para uma sociedade mais justa e fraterna.

 

Profª Drª Nadir do N. Nogueira
Pró-Reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários

*Artigo publicado nos jornais: Meio Norte, Diário do Povo e O Dia